Título do projeto
Entre Temps
Local
Centro Cultural Oi Futuro
Endereço
Dois de dezembro, 63
Flamengo – RJ
Visitação
22/09/2009 – 01/11/2009
Coordenação Geral
Luiza Mello
Produção
Arthur Moura
Mariana Schincariol Mello
Design gráfico
Duas Águas
Carlito Carvalhosa
Projeto expográfico
Duas Águas
Gustavo Moura
Daniel Wagner
Multimídia
Belight
Cenotécnica
Camuflagem
Assessoria de Imprensa
CW&A
Claudia Noronha
Assessoria juridica
Álvaro Piquet Pessoa
Tradução
John Norman
(Inglês)
Júnia Botelho
(Francês)
Janine Houard
(Francês)
“Entre-temps – uma década de videoarte francesa na coleção do Musé d’Art Moderne de la Ville de Paris\ARC” reúne 21 trabalhos em vídeos, filmes e slideshows de 17 artistas franceses ou radicados na França, cuja produção marcou profundamente a última década, trazendo discussões fundamentais para a arte contemporânea. “Entre-temps” integra o Ano da França no Brasil.
A mostra esteve esse ano em São Paulo, no Museu da Imagem e do Som e no Paço das Artes, de abril a junho. No Rio de Janeiro, ela será acrescida de trabalhos dos artistas Ariane Michel, Valérie Mréjen, Anne-Marie Schneider e Zineb Sedira. Alguns artistas que participaram da mostra em São Paulo não estarão na do Rio, como Melik Ohanian, Nicolas Moulin, Adel Abdessemed e Kader Attia.
O conjunto das obras que estarão na exposição foi recentemente adquirido pelo museu parisiense, cujo acervo conta com uma coleção expressiva de mais de trinta anos, que remonta à origem do vídeo. A exposição aglutina artistas nascidos entre os anos 1950 e 80, que influenciaram decisivamente a videoarte internacional.
“Entre-temps – Uma década de videoarte francesa na coleção do Musée d’Art moderne de la Ville de Paris/ARC” explora as possibilidades do vídeo como suporte artístico, e afirma a aproximação entre as artes visuais e o cinema. Os trabalhos dialogam com a experimentação de linguagens e outros campos do conhecimento, como a ciência, a filosofia, e exploram novas mídias e tecnologias. Os campos de investigação estão expressos em animes – desenhos-animados produzidos no Japão –, na retransmissão de um jogo de futebol ou mesmo em um documentário sobre um projeto de arquitetura na zona rural tailandesa.
A mostra abrange uma produção diversificada, que discute desde questões políticas e de território a visões subjetivas sobre temas como tempo e espaço, território, dramas públicos e pessoais.
Apesar da produção extremamente autoral de cada um dos artistas, eles têm em comum “uma forma de ambiguidade histórica: o início dos anos 1990 é marcado pela instabilidade”, observam os curadores. “Todos experimentam as referências formais dominantes que perdem o fôlego no fim dos anos 1980, e, do mesmo jeito, todos atravessam um contexto socioeconômico ambíguo e instável”. Os curadores destacam ainda que “entre uma necessidade de forte renovação – a maioria é de ‘filhos de 68’ – e um clima caracterizado pela precariedade constante, esses artistas conhecem, por meio de suas experiências, tensões similares”.
Entre os destaques de “Entre-temps. Uma década de videoarte francesa na coleção do Musée d’Art moderne de la Ville de Paris/ARC” estão três obras protagonizadas por Ann Lee, personagem integrante do projeto evolutivo intitulado “No Ghost, Just a Shell”, criado em 1999. Nesse ano, os artistas Pierre Huyghe e Philippe Parreno compraram os direitos autorais da personagem fadada a desaparecer e propuseram a vários artistas, como Melik Ohanian e Rirkrit Tiravanija, que lhe dessem uma segunda vida, elaborando uma história para ela. Huyghe e Parreno também apresentaram suas versões de narrativas para a musa animada Ann Lee. O primeiro, em “Two Minutes Out of Time”; e o segundo, no trabalho “Anywhere out of the World”.
Título do projeto
Performance Presente Futuro II
Local
Centro Cultural Oi Futuro
Período
11/09/2009 – 13/09/2009
Curadoria e Projeto
Daniela Labra
Coordenação de produção
Luiza Mello
Produção
Mariana Schincariol Mello
Arthur Moura
Design Visual
João Modé
Multimídia
Belight
Revisão e padronização de texto
Duda Costa
Versão para o inglês
Renato Rezende
Monitores
Bruno Monnerat
Carol Echevarria
Gestão do projeto
Marisa S. Mello
Assessoria de Imprensa
CW&A
Claudia Noronha
Assessoria jurídica
Álvaro Piquet Pessoa
Performance Presente Futuro vol. II é a segunda edição do evento interdisciplinar ocorrido em 2008, dedicado à multiplicidade da arte da performance e sua integração com recursos tecnológico-midiáticos e científicos.
São reunidas pesquisas artísticas e trabalhos inéditos em que a ciência e a tecnologia estão presentes como fundamento e não somente como fetiche.
As propostas exibidas nesta mostra são fruto da vontade de artistas em compreender nossa humanidade e lugar num mundo que se quer mais tecnológico. Por outro lado, buscam também uma relação harmônica, ainda que crítica, com a ferramenta midiática que manipulam. Durante três dias, o quarto piso do Oi Futuro recebe ações ao vivo, videoinstalações performáticas, workshops e palestras de artistas que, apoiados em tecnologias diversas, refletem possibilidades da expressão humana quando ampliada por dispositivos mecânicos, eletrônicos e digitais.
Texto de Daniela Labra, curadora
Programação
11, 12 e 13 de setembro
11 – Sexta
11:00 -17:00 – Yukihiro Taguchi – Contact
17:00 – Alexandre Sá – Aquilo que você espera
18:30 – Shima – Entrelinhas
19:30 – Vito Acconci – Palestra – Das palavras para a ação para a arquitetura
12 – Sábado
11:00 -15:00 – Yukihiro Taguchi – Contact
15:30 – Chico Fernandes – Interself I
17:30 – Cris Bierrenbach – Fala a verdade
18:30 –Bill/Surveillance Camera Players – Palestra – The Surveillance Camera Players: de 1996 até o presente.
13 – Domingo
11:00 – 14:00 – Workshop em espaço urbano – Bill/Surveillance Camera Players
11:00 -15:00 – Yukihiro Taguchi – Contact
15:00 – Regina Melim – Palestra Reconstruções, interpretações e resignificações de Performances nas Artes Visuais
16:30 – Daniela Mattos – Arte depois dos anos 1960/1970
17:30 – Fernando Salis – Veni, Vidi, Verti
Título do projeto
Vianninha – uma vida em ação
Local
Centro Cultural da Justiça Eleitoral
Rua 1º de março, 42 Centro – RJ
Visitação
10/09/2009 – 25/10/2009
Realização
CCJE
Tribunal Superir Eleitoral
Coordenação Geral
Fundação Padre Anchieta
Exposição
Curadoria e textos
Frederico Coelho
Coordenação Geral
Luiza Mello
Coordenação de produção
Débora Monnerat
Design gráfico
Sônia Barreto
Projeto expográfico
Duas Águas
Gustavo Moura
Daniel Wagner
Vídeo
Duas Águas
Gustavo Moura
Bernardo Barcellos
Pesquisa
Elizabeth Passi de Moraes
Leila Melo
Créditos das imagens
Acervo de Alberto Salvá
Acervo de Cacá Diegues
Acervo de Maria Lúcia Vianna
Acervo de Paulo Cezar Saraceni
Acervo de Roberto Farias
Arquivo Nacional
Centro de Documentação / TV Globo
FUNARTE / Centro de Documentação
Julio Callado
Tratamento de imagens
Trio Studio
Ampliações fotográficas
Color Office
Assessoria de imprensa
Belém Com
Revisão
Duda Costa
Acompanhamento gráfico
Sidnei Balbino
Multimídia
Belight
Cenotécnica
Camuflagem
Assessoria jurídica
Álvaro Piquet Pessoa
Dramaturgo, ator, produtor, roteirista, as atribuições profissionais de Vianninha são apenas um parco pedaço de sua bibliografia.
Oduvaldo Vianna, Oduvaldo Vianna Filho, Vianna, Vianninha. Por um erro na hora do registro, Vianninha foi homônimo de seu pai por toda a vida. O “Filho” constava na apresentação, mas não na certidão de nascimento. Daí seus vários nomes, utilizados de formas diferentes ao longo da vida. Todos esses nomes, porém, não conseguem dar conta da versatilidade e da importância de Vianninha para a história do teatro e da cultura brasileira. Dramaturgo, ator, produtor, roteirista, as atribuições profissionais de Vianninha são apenas um parco pedaço de sua biografia. Lutador incansável em prol de suas convicções políticas, articulador essencial na constituição de um espaço crítico de produção cultural brasileira nos anos 1950, 60 e 70, empreendedor de ideias e coletivos que marcaram definitivamente o nosso teatro, sua trajetória sintetiza todas as utopias e frustrações que sua geração viveu em um dos períodos mais conturbados de nossa história.
Carioca de nascimento, filho de artistas – seu pai, Oduvaldo Vianna, foi um dos grandes escritores do teatro, do rádio e do cinema nacional na primeira metade do século XX – e de ativistas políticos, Vianninha cresceu entre o palco e o palanque. O teatro e a política ocupavam seu tempo, seus projetos e anseios. Sua ligação familiar com o PCB fez com que sua relação com a arte e a cultura fosse, durante um período, mediada pelas suas diretrizes partidárias. Isso não impediu que, ao longo dos anos, Vianninha revisse essas diretrizes e reavaliasse suas ações, sem perder jamais o foco da transformação social por meio da arte.
Há cinquenta anos, quando Vianninha mergulha na militância pelo teatro brasileiro, a luta política e a transformação da sociedade eram ideais que moviam uma série de atores, diretores, dramaturgos e intelectuais no país. Suas peças e seus personagens foram espada e escudo de toda uma geração. Suas parcerias revolucionaram o pensamento cultural por meio dos espetáculos do Teatro de Arena e do grupo Opinião. Seus programas de televisão entraram no imaginário nacional e, até hoje, são exibidos em novas versões.
Intelectual em permanente construção, escritor habilidoso, amigo fiel e pensador carismático, Vianninha nunca se furtou, ao longo de toda sua trajetória, de rever suas ideias, descartar seus equívocos e reafirmar suas convicções. Todas as suas peças foram criticadas pelo próprio autor, todos os grupos por que passou e formou com seus amigos foram discutidos, analisados, revisados por Vianninha. No balanço geral de seus textos, sempre o saldo positivo da experiência e da ampliação de horizontes.
Em quase vinte anos de teatro, ele repensou e reafirmou muitas de suas ideias, porém nunca abriu mão do lugar que ocupava quando as falava e as escrevia. Um lugar que sempre privilegiou a liberdade, a luta, a justiça social e a garantia de felicidade do homem brasileiro. É esse olhar generoso e visceral dessa vida em ação o maior legado da obra e da trajetória de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianninha.
Título do projeto
Casa de Espelhos
Artista
Lucia Koch
Local
Caixa Cultural
Galeria Vitrine da Paulista
Entrada gratuita
Visitação
15/07/09 – 09/08/09
Coordenação geral
Luiza Mello
Produção
Têra Queiroz
Mariana Schincariol Mello
Assistentes da artista
Letissa Kanawati
Alecsander Gonçalves
Projeto gráfico
Monique Schenkels
Texto
Marcelo Rezende
Fotografia
Everton Ballardin
Administração
Marisa S. Mello
Montagem
Alexandre Cruz da Silva
Alexandre Fernandes Pacheco
Balbino de Oliveira
Francisco de Assis O. da Silva
Laesio Rodrigues de Melo
Apoio
Fujocka
Poucas coisas são tão misteriosas quanto aquilo que se chama, ou se aprendeu a chamar, de “vida cotidiana”. Essa expressão guarda algumas desconfianças (a mais assustadora, a que tudo se repete, todos os dias) e um certo número de certezas,
A mais evidente, a de que essa existência acontece em um determinado tempo, e em um lugar particular. Como agora, neste instante, nesta “Casa de Espelhos”. Mas, aqui, nada está sendo repetido, reprisado. Trata-se sobretudo de uma interrupção.
Mas por qual razão sob o cotidiano se esconde esse fantasma da repetição? Uma resposta provável está na idéia de que na sucessão de fatos, acontecimentos de uma jornada – logo, de uma vida – se formam crenças e verdades que são apenas convenções. Nos modos de vida cotidianos se esconderia uma mentira, uma invenção perversa fazendo com que parecesse ter sido tudo, de todas as formas, escolhido e decidido antes mesmo de alguém ter chegado ao mundo, que passa a ser sempre algo “que é”, e raramente “o que poderá ser”. As relações de dominação são o que também se repete.
Contra essa repetição, Lucia Koch faz uso de um momento de suspensão. Com “Casa de Espelhos” algo se interrompe a partir de uma experiência coletiva urbana. Este lugar não é mais o lugar que se conhece, assim como a vivência com este espaço, neste momento, não é a mesma. Há agora um corte, uma outra situação, uma outra possibilidade criada a partir de uma insurreição estética contra os modos habituais de se pensar ou sentir um território. Ganha-se assim uma renovada condição: se cada um vive a vida como cenas que apenas se repetem (o cotidiano) em um mesmo cenário (a cidade), agora é possível fazer, pela segunda vez, um primeiro filme, como se tudo não pudesse se repetir jamais.
Marcelo Rezende, São Paulo, 2009.
Título do projeto
Luiz Carlos Barreto
Local
CCJE – Centro Cultural da Justiça Eleitoral
Primeiro de Março, 42
Centro – RJ
Visitação
30/05/09 – 26/06/09
Entrada Gratuita
Realização
CCJE – Centro Cultural da Justiça Eleitoral
Tribunal Superior Eleitoral
Coordenação Geral
Fundação Padre Anchieta
Curadoria e textos
Frederico Coelho
Coordenação Geral
Luiza Mello
Automatica
Coordenação de Produção
Débora Monnerat
Automatica
Design Gráfico
Sônia Barreto
Projeto Expográfico
Duas Águas
Gustavo Moura
Daniel Wagner
Vídeos
Duas Águas
Gustavo Moura
Bernardo Barcellos
Leonardo Levis
Glauco Guigon (estagiário)
Créditos das imagens
Acervo de Fotografias da Cinemateca Brasileira
Acervo Fotográfico de Luiz Carlos Barreto
Acervo Tempo Glauber
Cinemateca do MAM
Diários Associados
Filmes do Serro
Julio Callado
L.C.Barreto
Luiz Carlos Barreto
Luiz Garrido
Luz Mágica Produções
Roberto Farias
Ziraldo
Digitalização e tratamento de imagens (fotografias do acervo pessoal de Luiz Carlos Barreto)
Casa 2 | Humberto Cesar, Luiz Garrido e Julia Sampaio
Tratamento de imagens (Acervo Tempo Glauber e fotografias do álbum de família de Luiz Carlos Barreto)
Estúdio Lupa
Ampliações fotográficas
Casa 2
Fotosfera
Cenotécnica
Camuflagem
Impressões digitais
Luiz Guarrido
Humberto Cesar
Casa Dois
Multimídia
Belight
Assessoria de imprensa
Belém Com
Revisão
Duda Costa
Acompanhamento gráfico
Sidnei Balbino
Poucas pessoas podem realmente afirmar que viram os grandes momentos da nossa história recente. Muitos escreveram sobre tais momentos, outros cantaram, filmaram e desenharam, mas poucos viram nossa história como Luiz Carlos Barreto.
Nascido em Sobral, Ceará, em 1928, até hoje seu olhar imprime os tipos, traços e tempos do homem brasileiro.
Testemunha ocular de um período em que o país avançava em meio aos contrastes sociais da modernização industrial, Luiz Carlos Barreto fez parte de uma geração de fotógrafos que reinventou o registro dos personagens e paisagens do Brasil e do mundo. Com 21 anos, tornou-se um dos principais nomes do fotojornalismo na revista O Cruzeiro, publicação de maior prestígio da história do jornalismo nacional daquele período. Ao lado de José Medeiros, Luciano Carneiro, Flávio Damm, Indalécio Wanderley, entre outros, revolucionou o uso da fotografia na imprensa brasileira ao incorporar o olhar discreto e dinâmico das câmeras portáteis, como a sua inseparável Leica. Contemporâneo da revolução conduzida pela agência francesa Magnum, de Robert Capa e Henri Cartier-Bresson, Barreto aplicou em nossa realidade as novas possibilidades tecnológicas da fotografia no jornalismo.
Durante os catorze anos em que trabalhou n’O Cruzeiro, as fotos de Luiz Carlos Barreto ofereceram mais do que um novo olhar sobre os personagens que povoavam as notícias ao redor do mundo. Nelas, há a revelação de uma nova luz: uma luz natural que emana dos espaços, uma luz estourada, contrastante, poética, reveladora. Seja em Paris, na Bahia, em Londres, em Atenas, em Brasília, na Amazônia, em Buenos Aires, em Estocolmo ou no Rio de Janeiro, a luz e seus desenhos formam e informam a beleza de cada fotografia desta exposição. Dos grandes nomes da história aos ídolos dos campos de futebol (sua paixão e “profissão paralela” ao longo da vida), nada escapou dos olhos e da câmera dessa fotografia generosa e povoada de vida.
A luz de Luiz, mais do que proporcionar um jogo de palavras, conseguiu traduzir para uma geração inteira de cineastas o que suas ideias na cabeça intuíam, mas suas câmeras na mão não imprimiam: essa luz brasileira, atlântica, seca como a caatinga, bela como o Eldorado. Apaixonado por filmes desde as animadas sessões do Cinema Majestic na Fortaleza de sua infância, fotógrafo dos grandes festivais e dos sets de filmagem da Europa e dos Estados Unidos, era natural que o caminho de um homem de imagens fotografadas desaguasse no mundo das imagens em movimento.
A partir de um encontro com Glauber Rocha em 1961, Luiz Carlos Barreto abraçou o cinema brasileiro em meio à fundação de sua principal revolução estética e política: o Cinema Novo. Coube a ele, como roteirista, fotógrafo e produtor incansável, ser o principal pioneiro na reflexão e formulação do financiamento, da produção e da comercialização do cinema nesse período.
Com sua presença até hoje atuante após mais de sessenta anos de carreira, a vasta trajetória profissional de Luiz Carlos Barreto é um retrato do país no século XX. Migrante, jogador de futebol, jornalista popular, fotógrafo inovador, produtor internacional, Barreto contribui decisivamente para que todos nós enxerguemos – nas imagens cristalizadas do tempo fotográfico e nas imagens em movimento do cinema – a nossa face humana, épica, obscura e iluminada.
Frederico Coelho
Título do projeto
10ª edição do Projeto Respiração
João Modé – Invisíveis
Local
Fundação Eva Klabin
Av. Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa – RJ
Visitação
24/05/2009 – 25/07/2009
Artista
João Modé
Curadoria
Marcio Doctors
Museologia e Montagem
Equipe Fundação Eva Klabin
Produção
Mariana Schincariol de Mello
Fotografia
Vicente de Mello
Automatica produziu a exposição da 10ª edição do Projeto Respiração, desta vez apresentando o trabalho do artista João Modé. Concebido pela curador Marcio Doctor, a ideia de estabelecer uma conexão entre a coleção clássica da Fundação Eva Klabin e a arte contemporânea representa, em anos, uma grande iniciativa na área da arte contemporânea brasileira.
Nesta edição, João Modé oferece com Invisíveis, pequenas e sutis transformações nas peças que compõem a coleção da casa, apresentando uma visão estética que adentra a memória desse famoso ambiente.
Nos sons e nos cheiros do passado, na memória da experiência de outras épocas e no registro da passagem do tempo, Modé cria uma atmosfera duplamente afetiva e desafiadora para a sensibilidade de cada visitante.
Título do projeto
Doida Disciplina
Artista
Gabriela Machado
Local
Caixa Cultural
Endereço
Av Almirante Barroso, 25 · Centro
Rio de Janeiro
Visitação
12/05/2009 – 21/06/2009
Entrada franca
Curadoria
Ronaldo Brito
Coordenação Geral
Luiza Mello
[automatica]
Coordenação de Produção
Débora Monnerat
Design Gráfico
Rara Dias
Fotos
Cristina Paranaguá
Julio Calado
Iluminação
Belight
Cenotécnica
Camuflagem
Agradecimentos
H.A.P Galeria
Doida Disciplina é o título da exposição da pintora carioca Gabriela Machado, realizada entre maio e junho de 2009 no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, no Rio de Janeiro, e entre dezembro de 2009 e janeiro de 2010 na Caixa Cultural São Paulo.
Com curadoria de Ronaldo Brito, as pinturas de grande formato de Gabriela foram exibidas de forma direta, em um espaço cuja limpeza de elementos realça seu jogo entre as generosas manchas coloridas em contraste com o rigor de seus fundos brancos. Uma exposição cujo título resume os trabalhos da artista de forma exemplar.
Título do projeto
Barra
Local
CCJE – Centro Cultural da Justiça Eleitoral
Endereço
Primeiro de Março, 42
Centro – RJ
Visitação
26/04/2009 – 10/05/2009
Entrada Gratuita
Artista
Pascal Mougin
Realização
CCJE – Centro Cultural da Justiça Eleitoral
Tribunal Superior Eleitoral
Coordenação Geral
Fundação Padre Anchieta
Curadoria
Milton Guran
Projeto Expográfico e coordenação de Montagem
Vinte Zero Um
Jair de Souza
Rita Sepulveda
Nathalia Mussi
Programação Visual
Melanie Guerra
Luz Tropical
Produção de Montagem
Luiza Mello | Automatica
Montagem
Camuflagem
Impressões digitais
Luiz Guarrido
Humberto Cesar
Casa Dois
Iluminação
Samuel Betts
Belight
Assessoria de Imprensa
Belém Com
Um dos eventos relacionados à participação do Brasil no Ano da França, a exposição Barra foi realizada no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, Rio de Janeiro, em abril de 2009, exibindo um trabalho do fotógrafo francês Pascal Mougin feito especialmente para a ocasião.
Com curadoria de Milton Guran, Barra mostra, por meio de vídeos e fotos feitos em diferentes suportes, o cotidiano e a relação do carioca com seu meio urbano em duas situações bem distintas: os grandes condomínios da Barra da Tijuca e as ruas e ladeiras de Santa Tereza.
Título do projeto
Athos Bulcão – Compositor de Espaços
Artista
Athos Bulcão
Local
Museu Nacional do Conjunto Cultural da República
Visitação
12/03/2009 – 12/04/2009
Curadoria
Agnaldo Farias
Jacopo Crivelli Visconti
Coordenação de Produção
Luiza Mello
Produção Executiva
Débora Monnerat
Design Gráfico
Tecnopop
- Clara Meliande
- Renata Negrelly
- Alexsandro Souza
Produção Gráfica
Gabinete C
Programa Educativo
Átila Regiani
Rebeca Borges
Divulgação
Tátika Comunicação e Produção
Revisão e padronização de textos
Duda Costa
Tradução
Renato Rezende
Montagem
Manoel Oliveira Nascimento
Iluminação
Dalton Camargos
Fundação Athos Bulcão
Presidente
Orlando Vicente Antonio Taurisano
Vice-Presidente
Lea Emília Braune Portugal
Natanry Ludovico Osório
Secretária Executiva
Valéria Maria Lopes Cabral
Coordenação Administrativa Financeira
Rosanalha Martins
Coordenaçao de Pesquisa e Projetos
Glauber Coradesqui
Assessoria de Imprensa
Ionara Talita Silva
Assistente de Coordenação
Rosivalda Santos
Apoio
Darlon Germano Aquino
Olegario Silva Ribeiro
Paulo Henrique Alves da Slva
Conselho Curador
Beatrice Correa do Lago
Cláudia Maria Alves Pereira
Daniel Mangabeira da Vinha
Grace Maria Machado de Freitas
Maria Karla Osório Netto
Conselho Fiscal
Frederico Henrique Viegas de Lima
José Roberto Furquim
Murilo Alves Nunes
Museu Nacional do Conjunto Cultural da Republica
Governador do DF
José Roberto Arruda
Secretário de Estado de Cultura do DF
Silvestre Gorgulho
Diretor
Wagner Barja
Administração
Lamartine José Mansur
Secretaria Executiva
João Bastos
Larissa Raulino
Sâmia Lanna da Costa Fernandes
Heli Aparecida de Barros
Coordenador Educativo
Fabiano Pereira
Núcleo Técnico
Joaquim Augusto Azevedo
Manoel Oliveira Nascimento
Com curadoria de Agnaldo Farias e Jacopo Crivelli, Athos Bulcão – Compositor de Espaços foi realizada no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, em Brasília, entre março e abril de 2009.
A exposição articula-se a partir de dois objetivos fundamentais: re-contextualizar, preservando a escala real, a produção de azulejos e outros elementos arquitetônicos, e desvendar o processo pelo qual o artista, por meio de desenhos técnicos, plantas e esboços, colaborava com seus colegas arquitetos.
Título do projeto
Totoro
Local
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Endereço
Praça da Luz, 2 São Paulo
Visitação
26/01/2009 – 29/03/2009
Artista s
Chelpa Ferro
- Barrão
- Luiz Zerbini
- Sergio Mekler
Projeto
Octógono Arte Contemporânea
Curadoria
Ivo Mesquita
Coordenação de produção
Luiza Mello [Automatica]
Assistente Chelpa Ferro
Julio Calado
Mixagem e edição de som
Eduardo Pop /DosOutros Estúdio
Marcenaria
Marcenaria J.J. Soares
Entre janeiro e março de 2009, a Pinacoteca do Estado de São Paulo apresentou o projeto Totoro, idealizado pelo coletivo Chelpa Ferro. Produzido pela Automatica, Totoro foi um projeto complexo especialmente desenvolvido para o espaço do Octógono, na Pinacoteca. A partir de uma trilha sonora composta pelo grupo, vários dispositivos foram articulados para possibilitar a ocupação sonora do espaço expositivo, no interior do museu. Um sistema de roldanas movimentava, por meio de um motor previamente programado, um conjunto de caixas de som que subia e descia, desaparecendo, de tempos em tempo, em um tubo de madeira no centro da sala.
Título do projeto
A Autópsia da Cigarra Gigante
Local
Teatro Oi Casa Grande
Endereço
Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – a – Leblon, Rio de Janeiro – RJ, 22430-060
Data
16/12/2008
Artistas
Chelpa Ferro
- Barrão
- Luiz Zerbini
- Sergio Mekler
Orquestração e Regência
Jaques Morelenbaum
Coordenação de produção
Luiza Mello
Assistente Chelpa Ferro
Julio Callado
Iluminação
Zé Luiz Joels
Vídeo
Gustavo Moura
Som
Antoine Midane
Monitor
Mauro Bianchi
Ficha Técnica do Festival Multiplicidade
Curadoria/Direção/Idealização
Batman Zavareze
Direção de arte
Leonardo Eyer Caótica
Assistência de direção | Produção
Chico Linhares
Design | Vídeos | Arte
Adriano Motta Caótica
Design
Júlia Rocha Caótica
Coordenação de produção
Roberto Bianchi
Assistência de produção | Documentação fotográfica
Lucas Werthein
Estagiário
Gabriel Becker
Cenografia
SuzanaLacevitz
Philippe Midani
Daniela Rodrigues
Coordenação tecnológica
Fabio Ghivelder
Coordenação sonora
Nado Leal
Projeções e instalações multimídia
All Business
Direção de palco
Marcio Barros
Técnico de som
Eduardo Baldi
Técnico de luz
Bruno Barreto
Cenotécnico
Alex Augusto Silva
Documentação fotográfica
Leonardo Santos
Documentação videográfica
Marcio Zavareze
Documentação videográfica | Edição
Emanuel Santos
Apoio
Priscilla Alves de Moura
Assessoria de imprensa
Marcia Niemeyer
Produção executiva | Administração
Mirian Peruch
Patrocínio
Oi Futuro
Em mais um trabalho com o Chelpa Ferro, a Automatica produziu em dezembro de 2008 a apresentação grandiosa do coletivo carioca no Teatro Oi Casa Grande, Rio de Janeiro. O concerto foi realizado dentro da programação do Multiplicidade, evento com curadoria permanente de Batman Zavareze. Com um espetáculo inédito construído especialmente para o projeto, A Autópsia da Cigarra Gigante reuniu desconstruções de música clássica por meio de uma orquestra regida pelo maestro, compositor, arranjador, instrumentista e produtor musical Jaques Morelenbaum. Além disso, o Chelpa Ferro apresentou projeções que dialogaram com instrumentos incomuns, incensos, samplers e a sua “Moby Dick”, uma bateria gigantesca transformada em instalação escultórica criada pelo próprio grupo.