TÍTULO DO PROJETO
Festival ECOAR – Festival de ativismo contra a violência sexual
PERÍODO
24/09/2022
LOCAL
MAR – Museu de Arte do Rio
ENDEREÇO
Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
CURADORIA
Redes da Maré
REALIZAÇÃO
Redes da Maré
Sexual Harms + Medical Encounters
WOW Festival Mulheres do Mundo Rio de Janeiro
PRODUÇÃO EXECUTIVA
Automatica Produtora
O Festival ECOAR – Festival de ativismo contra a violência sexual, abordou três temas principais: ativação de redes coletivas de apoio; corpo e violência sexual e linguagens políticas e pedagógicas. O objetivo foi situar a violência sexual no contexto de outras violências estruturais, para qualquer pessoa interessada ou implicada no tema. Também foi um espaço de construção de redes para profissionais da educação, saúde, assistência social, pesquisadores, artistas e ativistas, especialmente da Maré e da região portuária da cidade do Rio de Janeiro.
A iniciativa foi inspirada e promovida em parceria com o Festival Shameless!, evento de um dia que reuniu em 2021, em Londres, ativismo e arte para confrontar e mudar atitudes em relação à violência sexual, compartilhar ideias e imaginar um mundo livre de estupro. Capitaneado pelo projeto SHAME da Universidade de Birkbeck (Londres) e pelo WOW – Festival Mulheres do Mundo, o Ecoar inaugurou sua edição no Rio de Janeiro com curadoria e produção da ONG Redes da Maré, propondo um encontro para desencadear conversas e abordar a crise global da violência sexual.
TÍTULO DO PROJETO
Ocupação Nise da Silveira
PERÍODO
10/07/2022 – 11/06/2023
LOCAL
Museu de Imagens do Inconsciente
ENDEREÇO
R. Ramiro Magalhães, 521 – Engenho de Dentro, Rio de Janeiro
HORÁRIO
De segunda a sábado, de 9h às 16h
PESQUISA, CONCEPÇÃO, CURADORIA E REALIZAÇÃO
Luiz Carlos Mello e Itaú Cultural
PROJETO EXPOGRÁFICO
Claudia Afonso e Vânia Medeiros
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
Grissel Piguilem
ILUMINAÇÃO EXPOSITIVA
Belight
CONSULTORIA
Gladys Schincariol e Priscila Moret
PESQUISADORES
Gabriella Rodrigues, Marcos Florence Martins Santos, Mariana Sgarioni e Solange Santos (terceirizados)
PROJETO DE ACESSIBILIDADE
Ariana Chediak, Iguale Comunicação de Acessibilidade e Museus Acessíveis (terceirizados)
PRODUÇÃO
Automatica Produção Contemporânea
APOIO
Sociedade Amigos do Museu de Imagens do Inconsciente
FOTOS
Gabi Carrera
AGRADECIMENTOS
Alexandre Magalhães da Silveira
Bernardo Carneiro Horta
Casa das Palmeiras
Christina Gabaglia Penna
Dulce Chaves Pandolfi
Edson Passetti
Edgard de Assis Carvalho
Esther Peter-Müller (HBZ Medizin Careum – Universität Zürich)
Eurípedes Gomes da Cruz Junior
Jörg Kemp (Wissenschaftliche Bibliothek – Psychiatrische Universiätsklinik Zürich)
Marco Lucchesi
Martha Pires
Mauri Domingues
Museu de Imagens do Inconsciente
Nina Galanternick
Pedro Penido Guimarães
Sebastião Barbosa
Thomas Fischer (Foundation of the Works of C. G. Jung, Zurich)
Ursula Reis (HBZ Medizin Careum – Universität Zürich)
Vilma Arêas Yvonne Voegeli (Foundation of the Works of C. G. Jung, Zurich)
A Ocupação Nise da Silveira é um mergulho na vida da doutora Nise (1905-1999), uma das principais psiquiatras brasileiras que ajudou a redefinir com determinação novos caminhos pelos territórios da medicina, da filosofia e da arte. Nise propôs tratamentos que se dão não apenas na palavra devastada pelo uso irresponsável, e sim com o sentimento vivo, posto em prática e presente em seus principais conceitos: emoção de lidar, afeto catalisador, animal coterapeuta; o respeito irrestrito ao ser humano. A exposição apresenta materiais do acervo pessoal da doutora que falam sobre sua família, sua prisão, a relação com o médico e pensador Carl Gustav Jung (1875-1961), a terapia por meio das atividades expressivas, o mergulho nas imagens do inconsciente, a arqueologia do psiquismo – sua forma particular de fazer ciência.
TÍTULO DO PROJETO
Misturas
PERÍODO
07/05/2022 – 13/08/2022
LOCAL
Galpão Bela Maré
ENDEREÇO
Bittencourt Sampaio, 169 – Maré, Rio de Janeiro – RJ
HORÁRIO
De terça a sábado, de 10h às 18h
CURADORIA
Clarissa Diniz e Jean Carlos Azuos
ARTISTAS
Agrade Camíz
Agrippina R. Manhattan
Arcasi
Arjan Martins
Claudio Cambra
Douglas Soares
Elilson
Guilhermina Augusti
Irmãs Brasil
Jota Mombaça
Luiz Zerbini
Mulambö
Patfudyda
Paulo César
Pedro Évora
Rafael Bqueer
Raul Mourão
Rdoisó
Yhuri Cruz
PARTICIPAÇÃO
Mamba Negra
Allan Weber
DIREÇÃO
Observatório de Favelas
Elionalva Sousa Silva
Isabela Souza
Raquel Willadino
PARCERIA
Automatica
COORDENAÇÃO
Gilson Plano
PRODUÇÃO
Breno Chagas
PROGRAMA EDUCATIVO
COORDENAÇÃO
Anna Luisa Oliveira
EDUCADORAS
Stephane Marçal
Ivani Figueiredo
Ana V.
Wesley Ribeiro
ZELADORIA E LIMPEZA
Rogerio Guedes de Andrade
COMUNICAÇÃO
Priscila Rodrigues
COORDENAÇÃO
Romulo Amorim
COMUNICADOR
Renata Oliveira
GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
Sarah Horsth
PRODUÇÃO
Automatica
Luiza Mello
Marisa S. Mello
Mariana Schincariol Mello
Julia Rebello
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO
Lucas Alberto
Ayla Gomes
ARQUITETURA
Grua
Caio Calafate
Pedro Varella
Fabiano Pires
DESIGN GRÁFICO
Renato Cafuzo
CENOTÉCNICO
Larte Soluções técnicas
Elizeu Paiva de Melo
ILUMINAÇÃO
BeLigth
Samuel Betts
FOTOS
RAMON VELLASCO
A exposição Misturas veio celebrar a primeira década do Galpão Bela Maré, ao propor referências e materialidades entre diferentes gerações e temporalidades em diálogos com o território, com o espaço e suas singularidades. Em uma curadoria que reuniu 19 artistas que contribuíram na construção da história e produção de arte no Conjunto de Favelas da Maré, a mostra representa muito do que o espaço cultural realizou em seu trabalho de formação e exposição artística-educativa que consolidou ao longo destes 10 anos. Nas palavras de Jean Carlos Azuos, essa reunião organizou corporeidades, poéticas e geografias que corroboram para o pensamento e caminhos do Galpão Bela Maré. Foi uma mostra-símbolo que retrata uma década de grandes construções e experiências no campo artístico brasileiro, e que se inspira a projetar outros horizontes possíveis no espaço aliados à sua sobrevivência, ampliação e adensamento.
TÍTULO DO PROJETO
Contramemória
VISITAÇÃO
19/04/2022 – 05/06/2022
LOCAL
Theatro Municipal de São Paulo
ENDEREÇO
Praça Ramos de Azevedo, s/n – República, São Paulo – SP
HORÁRIO
De terça a sexta, das 11h às 17h
sábado e domingo, 10h às 15h
Informações e ingressos:
Clique aqui
CURADORIA
Jaime Lauriano
Lilia Moritz Schwarcz
Pedro Meira Monteiro
ARTISTAS
Adriana Varejão
Agostinho Batista de Freitas
Ailton Krenak
Alfredo Volpi
Ana Elisa Egreja
Anita Malfatti
Antonio Bandeira
Bertone
Carmézia Emiliano
Castiel Vitorino Brasileiro
Cícero Dias
Cinthia Marcelle
Clovis Aparecido dos Santos
Daiara Tukano
Dalton Paula
Daniel Lannes
David Almeida
Denilson Baniwa
Elisabeth Nobiling
Elza Soares
Emiliano Di Cavalcanti
Ernesto De Fiori
Flávio Cerqueira
Flávio de Carvalho
Francisco Rebolo
Frente 3 de Fevereiro
Glauco Rodrigues
Gustavo Caboco
Igor Vidor
Jaime Lauriano
Lidia Lisbôa
Lucia Laguna
Luis Caetano Martins
Marcela Cantuária
Marilia Furman
Mário Zanini
Marlon Amaro
Mauro Restiffe
Mídia Ninja
O Bastardo
Oga Mendonça
Oswaldo Goeldi
Panmela Castro
Pedro França e Darks Miranda
PerifaCon
Raphael Escobar
Rosa Gauditano
Rubem Valentim
Samson Flexor
Sérgio Milliet
Sol Casal
Sonia Gomes
Tarsila do Amaral
Val Souza
Waldemar da Costa
Yhuri Cruz
PRODUÇÃO
Automatica
Luiza Mello
Mariana Mello
Marisa S. Mello
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO
Lucas Alberto
Ayla Gomes
ARQUITETURA
Chalabi Arquitetos
Eduardo Chalabi
Gabriel Ribeiro
Caio Peres Lima
IDENTIDADE VISUAL
Oga Mendonça
DESIGN GRÁFICO
Rima Design
Rita Sepulveda de Faria
Pedro Brucz
REVISÃO DE TEXTO
Duda Costa
TRADUÇÃO
John Norman
CONTEÚDO AUDIOVISUAL
Baioque Conteúdo
Direção Audiovisual – Newman Costa
Animadora – Kelly Pires
MUSEOLOGIA
Luciana Yuri Sato
Mariane Tomie Sato
Valéria Sellanes – Libra Cultural
MONTAGEM
Superarte
Alexandre Cruz da Silva
Cícero Bibiano da Silva Junior
Guilherme Jorge Santos Ferreira
Jefferson de Arruda Mateus
Maria do Desterro dos Santos Rodrigues
CENOTÉCNICO
Cenotech cenografia
PLOTAGEM
Omamulti
EQUIPAMENTOS VÍDEO E ÁUDIO
Max áudio luz imagem
LOGÍSTICA
AL Consultancy
Margaret Balestrini
TRANSPORTADORA
Alves Tegam
SEGURADORA
Affinité
FOTOS
Carlos Ronchi
Jeniffer Estevam
Contramemória pretendeu estabelecer um diálogo entre 38 trabalhos pertencentes ao acervo modernista do Centro Cultural São Paulo e cerca de 90 obras contemporâneas que colocam em tensão os silêncios e as ambiguidades presentes na hoje canônica Semana de Arte Moderna. O intuito da exposição foi reler e traduzir criticamente a Semana de 22 e o seu ambiente cultural e político. A fricção produzida entre essas duas vertentes desnudou os silêncios e as ambiguidades presentes na Semana, agora revista por novos olhares, histórias e protagonismos, muito plurais. Ao mesmo tempo, Contramemória teve a intenção de produzir dissonância na ordem que parece imperar sobre o imaginário de 22. Trabalhos de artistes negros, indígenas, trans, mulheres e de várias gerações, introduziram um sonoro ruído, por meio do contraste e da fricção que estabelecem com as esculturas acadêmicas, as pinturas de inspiração europeia e a arquitetura rebuscada.
TÍTULO DO PROJETO
Van Gogh e seus contemporâneos: exposição imersiva
PERÍODO
06/04/2022 – 05/06/2022
HORÁRIO
De terça a sábado, de 10h às 18h
LOCAL
Casa França-Brasil
ENDEREÇO
Visc. de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
IDEALIZAÇÃO
Crossmedia Group
REALIZAÇÃO
Automatica Produção Contemporânea
Casa França-Brasil
PRODUÇÃO
Automatica Produção Contemporânea
Pink Pineapple
PRODUÇÃO EXECUTIVA
Adelaide D’Esposito
Waleria Dias
COORDENAÇÃO INTERNACIONAL
Tania Tápias
Pink Pineapple
Automatica
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO
Automatica Produção Contemporânea
Mariana Schincariol de Mello
Marisa S. Mello
Luiza Mello
ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO
Automatica
Ayla P. Gomes
ADMINISTRATIVO
Automatica
Geane Lino
Paulino Neto
PRODUÇÃO LOCAL
Patuá
Adriana Salomão
DESIGN GRÁFICO E COMUNICAÇÃO
Dínamo Design
Alexsandro Souza
APOIO COMERCIAL
iDueEntretenimento
CulturArtEntretenimento
COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO
Approach Comunicação
PROGRAMA EDUCATIVO
COORDENAÇÃO EDUCATIVA
Pompea Tavares
ASSISTÊNCIA DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA
ASSISTANT
Ruth Maciel
ARTE-EDUCADORES
Edmilson Gomes (Ed)
Jéssica Sodré
Mariana Vilanova
Marianna Muniz
Pedro Sampaio
Rodrigo Bonicenha
Stephanie Santana
Thainá Nunes Vieira
ORIENTADORES DE PÚBLICO
Dionisio Brazo
Giovanna Houri
Isadora do Nascimento
Kerolay Leite
Lorendne da Conceição (Loren)
Maria Eduarda Kersting
Melina Ciribelli
Pablo Amorim
Rafael Silva
Rebeca Carvalho
Waleska Cristina
Yuri Guedes
PROJETO CENOGRÁFICO
Susana Lacevitz | Cenografia.net
PRODUÇÃO DE CENOGRAFIA
Philippe Midani | Cenografia.net
DESENHO ARQUITETÔNICO
Carolina Fragoso
CENOTÉCNICA
Evandro Pope e equipe
EXECUÇÃO “Quarto em Arles”
Attila Neves e equipe
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
José Arthur Carneiro da Costa
ILUMINAÇÃO
BeLight
PROJETO DE LUZ
Samuel Betts
EQUIPE DE ILUMINAÇÃO
Alexsander Santos
Alvaro Boa Morte
Renato Vieira
EQUIPAMENTOS
Maxi Áudio
FOTOS
Gabriela Carrera
A mostra Van Gogh e seus Contemporâneos: exposição imersiva propôs um mergulho sensorial na obra e na vida do pintor holandês, um dos principais nomes da arte do século 19, ao conduzir o visitante em uma experiência digital com projeções em 360° e trilha sonora original. Com uma narrativa de 60 minutos, o conteúdo envolveu o público a partir da trajetória humana e artística do pintor, além de promover um passeio pelas criações de outros grandes nomes que se relacionam com sua obra, como Cézanne, Gauguin, Toulouse-Lautrec, Soutine e Modigliani. Os visitantes tiveram a oportunidade de aprofundar-se na história do artista em textos explicativos e uma linha do tempo da vida de Van Gogh. Dentro dos ambientes, o público foi imerso em imagens de grandes dimensões, formadas por múltiplos projetores através de um sistema que adaptou as telas ao espaço expositivo e garantiu a sensação de estar dentro das telas do pintor, um dos mais famosos e queridos do mundo.
TÍTULO DO PROJETO
A casa é sua: migração e hos(ti)pitalidade fora do lugar
VISITAÇÃO
30/03/2022 – 26/06/2022
LOCAL
Paço Imperial
ENDEREÇO
Praça XV de Novembro, 48 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
HORÁRIO
De terça a domingo, 12h às 17h
CURADORIA
Amanda Abi Khalil
ARTISTAS
Ahmad Ghossein
Alexandre Canonico
Arjan Martins
Ayla Hibri
Bouchra Khalili
Daniel Steegmann Mangrané
Forensic Architecture
Franziska Pierwoss
Gabriela Bettini
Gui Mohallem
Khalil Rabah
Laura Lima
Louise Botkay
Marcos Chaves
No Martins
Omar Mismar
OPAVIVARÁ!
Paulo Nazareth
Rayyane Tabet
ASSISTÊNCIA DE CURADORIA
Danielle Makhoul
PROJETO EXPOGRÁFICO
Susana Lacevitz
PRODUÇÃO DE CENOGRAFIA
Philippe Midani
CENOTÉCNICA
Evandro Pope e equipe
DESIGN GRÁFICO
Bloco Gráfico
PRODUÇÃO
Patuá e Automatica
ILUMINAÇÃO
Alessandro Boschini
EQUIPAMENTOS
On Projeção
TRADUÇÃO
Marise Barros
REVISÃO
Duda Costa
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Gabriela Garcia
REDES SOCIAIS
Gianni de Melo e Thais Schio
EDUCADORAS
Layla Werneck e Melanie Mozzer
PARCEIROS INSTITUCIONAIS
Amigos do Paço
Open Society Foundations
Instituto Inclusartiz
Consulado Geral da França no Rio de Janeiro
PARCEIROS NA FASE DE PESQUISA
Academia de Belas Artes Leipzig, International Studio & Curatorial Program (ISCP), Delfina Foundation
Residência de ajuda emergencial A Casa é Sua: práticas radicais de cuidado e hospitalidade
Kaaysá Art Residency, Goethe-Institut, Consulado Geral do Brasil no Líbano
Execução Obra, Franzisa Pierwoss
Attila Neves e equipe
Obra sonora, Omar Mismar
Boca do Trombone
FOTOS
Rafael Adorján
Acolhida pelo Paço Imperial, a exposição “A casa é sua: migração e hos(ti)pitalidade fora do lugar” reuniu trabalhos artísticos de dezenove artistas, entre nacionais e internacionais, que evidenciam as tensões da relação hóspede-anfitrião no tocante aos deslocamentos globais. O eixo dessa confluência de artistas foi a migração, entendida como forma de movimento, deslocamento, fluxo, ocupação ou transferência voluntária ou forçada de pessoas, espécies e outros corpos e materiais animados ou inanimados, revelando tensões de hospitalidade que podem ser interpretadas de modo formal, conceitual ou discursivo. O termo “hostipitalidade” foi destacado em seu caráter ambíguo da noção de hospitalidade, desde a sua constituição lexical. Diante do estrangeiro que é também “o estranho”, essa provocação conceitual incorporou uma contradição, seja como hostilidade, seja como gesto de compensação. A exposição voltou seu olhar para as tensões nas relações hóspede-anfitrião do ponto de vista dos modos históricos e contemporâneos de migração, que repercutem com práticas xenófobas globais mais amplas em relação ao “outro”, que não é apenas o refugiado ou migrante.
VISITAÇÃO
22/03/2022 – 06/06/2022
LOCAL
Marres, Huis voor Hedendaagse Cultuur
ENDEREÇO
Capucijnenstraat 98, 6211RT, Maastricht
HORÁRIO
De terça a domingo, 12h às 17h
CURADORIA
Luiz Carlos Mello e Luiza Mello
ARTISTAS
Adelina Gomes
Carlos Pertuis
Fernando Diniz
PROJETO EXPOGRÁFICO
Dínamo Design
FOTOS
Ger-Jan van Rooij e Rob van Hoorn
Em 1946, a psiquiatra brasileira Nise da Silveira fundou a Ala de Terapia Ocupacional no Centro Psiquiátrico Nacional, no Rio de Janeiro. Numa época em que os métodos de tratamento psiquiátrico como eletrochoque, lobotomia e coma insulínico eram convencionais, ela acreditava que, para ajudar os pacientes, eles deveriam ter permissão para expressar seu pesar, ao invés de serem entorpecidos. Suas atividades criativas provaram ser um meio poderoso tanto para acalmar os esquizofrênicos quanto para acessar seus mundos internos. Os desenhos de formas circulares que eles fizeram – alguns complexos, outros mostrando estruturas harmoniosas – intrigaram Da Silveira. Ela enviou algumas amostras para o famoso psiquiatra Carl Gustav Jung. Ele viu nestas mandalas uma confirmação de sua teoria da linguagem universal dos símbolos. Os críticos de arte também ficaram impressionados com sua qualidade. Ao longo dos anos, a rara coleção cresceu para aproximadamente 400.000 obras e é oficialmente reconhecida como patrimônio artístico brasileiro. A exposição Imagens do Inconsciente exibiu uma seleção de obras desta notável coleção. Apresentou obras de artistas que trabalharam com Nise da Silveira por quase meio século, incluindo esculturas neolíticas, uma série de transformações florais pintadas, pinturas solares feitas com lápis de cera e os desenhos de mandalas aclamados por Jung.
TÍTULO DO PROJETO
Busão das Artes
PERÍODO
30/11/2021 — 24/02/2022
Horário de funcionamento: das 9h às 17h
Horários das visitas agendadas: das 9h às 11h e das 15h às 17h
Visitação gratuita
LOCAIS
Praça Mauá, Centro
Parque Madureira, R. Soares Caldeira, 115, Madureira
Praça Santos Dumont, Gávea
ARTISTAS
- Jaider Esbell
- Pierro Manzoni
- Suzana Queiroga
- Vik Muniz
- Walmor Côrrea
REALIZAÇÃO
Carioca DNA e Das Lima
CURADORIA
Luiz Alberto Oliveira e Marcello Dantas
ASSISTENTE CURADORIA (MARCELLO DANTAS)
Aline Carrer | Magnetoscópio
PRODUÇÃO
- Automatica
- Julia Rebello
CURADORIA EDUCATIVA
- Camila Oliveira
- Laura Taves
CONTEÚDO EDUCATIVO
- Camila Oliveira
- Gabriela da Fonseca
- Juca Fiis
- Laura Taves
SUPERVISÃO EDUCATIVO
Iby Montenegro
EDUCADORES
- Alice Ferreira Azevedo
- Edem Lis
- Lais Pinheiro
- Liz Martins
- Lola Bernardes
- Pablo Marcelino
CONSULTORIA EDUCATIVO
Genny Nissenbaum
DESIGN GRÁFICO
Bloco Gráfico
PROJETO DE CENOGRAFIA
- Cenografia.net
- Susana Lacevitz
PRODUÇÃO DA CENOGRAFIA
- Cenografia.net
- Philippe Midani
INTERATIVIDADE
samambaia.digital
ILUMINAÇÃO
- BLight
- Samuel Betts
GESTÃO DE REDE SOCIAIS
OZ Comunicação
COMUNICAÇÃO
Mônica Villela Assessoria de Imprensa
COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA
- Flor de Manacá
- Mariza Adnet
- Cristina Fournier
O Busão das Artes foi uma exposição itinerante que circulou pelas praças do Rio de Janeiro para partilhar, com arte e ciência, a diversidade que há em cada ser-pessoa. Entre os pontos previstos de parada estavam a Praça Mauá, o Parque Madureira e a Praça Santos Dumont. A exposição foi pensada com um programa educativo que recebe escolas da rede municipal e particular em dois turnos diários, além de público espontâneo.
A proposta do Busão Arte & Ciência foi abrir possibilidades de compreensão das dimensões infinitesimais do universo das bactérias a partir de experiências criadas pelos artistas visuais Vik Muniz, Jaider Esbell, Suzana Queiroga e Walmor Corrêa. A exposição foi uma maneira de apresentar esses múltiplos seres que constituem, conosco, o que cada um de nós é. O conceito central foi, então, o reconhecimento de que pertencemos externamente a um ecossistema, e somos internamente um ecossistema.
A iniciativa apresentou duas vertentes: uma ambiental, que trata das bactérias e de seu papel em nosso ecossistema; e outra científica, que aborda nosso conhecimento sobre o organismo humano. Quem foi ao ‘Busão’ descobriu, com uma pitada de humor, que há mais de um quatrilhão de bactérias na Terra, dos quais 100 bilhões habitam o corpo humano, e 99,99% ainda sequer foram descobertas.
Título do projeto
Residência Artística Belo Jardim — Camila Sposati
Período
21/09/2021 — 30/11/2021
Curadoria
Cristiana Tejo e Kiki Mazzucchelli
Coordenação geral e produção
Automatica
Bailarina e movimentos
Amália Lima
Artistes convidades / participantes
- ALL Souza
- Angelik
- Déborah Monteiro
- Elaine Lima
- Gledson Lamartine
- Heligeison Feitosa
- Jacy Lima
- Jurandex
- Maéve Oliveira
- Marilia Azevedo
- Thalyta Monteiro
- PRKilla
- Rodrigo Valença
- Soraya Feitoza
Convidados Encontros Públicos
- Antonio Araújo
- Fabiana Dultra Britto
- Kaciano Gadelha
- Leda Maria Martins
- Thiago de Paula Souza
Expografia digital / Exposição virtual
Rudá Cabral
Produção local
David Biriguy
Fotografia
Jadiel Silva
Vídeo
Heleno Florentino
Audio
Érico Theobaldo
Design gráfico
- Studio Kader I
- Estudio Campo
- Carolina Aboarrage
Apoio
Instituto Conceição Moura
Entre setembro e novembro de 2021, a artista Camila Sposati realizou o projeto Corpos de Phonosophia com a participação de um grupo de 15 residentes da cidade de Belo Jardim. Em Corpos de Phonosophia, instrumentos musicais foram idealizados e produzidos pelo grupo, que participou de encontros semanais com Sposati e a bailarina Amália Lima, que atuou na preparação corporal dos participantes.
Com base no Teatro Legislativo de Augusto Boal (1996), Corpos de Phonosophia pretendia conectar o corpo pessoal ao social. O foco de interesse do projeto era explorar a relação das peças criadas com os corpos-sujeitos que as criam, a fim de investigar seu potencial como mediadoras entre as diferentes subjetividades e o mundo. As obras produzidas no projeto foram compartilhadas com o público por meio de uma exposição digital criada em parceria com o artista Rudá Cabral.
A Residência também contemplou uma série de encontros públicos online com a participação de profissionais de diferentes áreas convidades para discutir aspectos do projeto da artista. O Programa Público foi voltado para pessoas que buscavam aprofundamento em algumas das principais ideias mobilizadas na residência artística. As lives foram transmitidas e seguem gravadas no YouTube.
Além disso, um Programa Educativo organizado pelas curadoras Cristiana Tejo e Kiki Mazzucchelli aconteceu no formato de minicurso e teve como tema “Introdução à arte contemporânea”, com divisão em quatro módulos e inscrições gratuitas.
Site do projeto e da exposição virtual: https://residenciabelojardim.org/
TÍTULO DO PROJETO
Língua Solta
LOCAL
Museu da Língua Portuguesa
ENDEREÇO
Praça da Luz s/n — São Paulo, SP
VISITAÇÃO
31/07/2021 — 03/10/2021
CURADORIA
Fabiana Morais e Moacir dos Anjos
PRODUÇÃO
Automatica
ARTISTAS
Agrippina Manhattan
Alex Cerveny
Alex dos Santos
Ana Lira
Anna Bella Geiger
Anna Maria Maiolino
Antonio Manuel
Aprígio Fonseca
Arthur Bispo do Rosário
Carlos Zílio
Cao Guimarães
Cildo Meireles
Cinthia Marcelle
Coletivo Círculo Forte Brasil
Daniel Santiago
Dalton Paula
Divino Sobral
Denilson Baniwa
Dora Longo Bahia
Dorieu Videla
Elida Tessler
Elson Josevan
Emmanuel Nassar
Evandro Teixeira
Fabio Morais
Fernando Rodrigues dos Santos
Francisco Brennand
Frederico Fonseca
Frente 3 de fevereiro
Gentileza
Gilvan Barreto
Gustavo Speridião
Haroldo Saboia
Hélio Oiticica
Helo Sanvoy
Henfil
Ivan Grilo
Jac Leirner
Jaime Lauriano
Jonathas de Andrade
Josias Benício
José Rufino
Kaoru Higuchi
Lenora de Barros
Leonilson
Lia Chaia
Maracatu Águia Misteriosa
Maracatu Cambidinha de Araçoiaba
Maracatu Carneiro Manso
Maracatu Leão Africano
Marcelo Silveira
Marepe
Maria de Lourdes
Marie Carangi
Mariana Matos
Marilá Dardot
Marta Neves
Mira Schendel
Miró da Muribeca
Moradores do Complexo de Favelas da Maré
Paulo Bruscky
Paulo Freire
Pedro Moraleida
Paulo Nazareth
Radh
Randolpho Lamonier
Reinaldo Figueiredo
Rivane Neuenschwander
Rosângela Rennó
Saquinho de lixo
Sérgio Ruiz
Traplev
Vânia Mignone
Ventura Profana
Victor Arruda
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO
Mariana Schincariol de Mello
Marisa S Mello
Luiza Mello
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Ana Pimenta
Ayla Gomes
ADMINISTRAÇÃO
Geane Lino
Paulino Costa Neto
DESIGN GRÁFICO
Dínamo
Alexsandro Souza
PROJETO EXPOGRÁFICO
T + T – Felipe Tassara e Stella Tennebaum
CENOTÉCNICA
Metro Cenografia
Mauro Coelho
Adão Siqueira
Rubens Mario Zero
PROJETO DE LUZ
Fernanda Carvalho
Paula Carnelós
Luana Alves
Helena Caixeta
ILUMINAÇÃO
Santa Luz
André Germano Boll
Edson Batista dos Reis
Lucas Renan dos Santos Silva
Gutenberg Ferraz dos Santos
Jefferson Antônio da Silva Costa
MONTAGEM
Gala
Rodolfo Martins
Arâo Nunes
Daniel Renan da Silva
Rhaldexandro Bernardo dos Santos Júnior
Tomas Jefferson Cruz
Wanderlei Blassioli
Marcel Iwai
MONTAGEM DO TRABALHO SOBRE ESTE MUNDO DE CINTHIA MARCELLE
Clarice Contijo Lacerda
MUSEOLOGIA
Heloisa Biancalana
Lilian Magalhães
Priscila Mortet
Bruna Pedrosa
Rosangela Reis Costa
Lucimar Predibom
Valeria Sellenes
Viviane Teixeira
INSTALAÇÕES AUDIOVISUAIS
Maxi Audio
Augusto Donda
Claudio Lourenço
FOTOGRAFIA
Ricardo Amado
TRANSPORTE
Grupo Alke
Thiago Aquino
Jevesson de Souza
William Aderno
Renan Soares
Marcos Allan
Rafael Santanna
Cicero Leandro
Mario Cesar
Willian Goncalves
Gabriel Fernandes
Fernando Araujo
Robson Antonio
Roberto de Jesus
Jose Gabriel
Aldair Thomaz
Luis Alberto
Benedito Jose
Francinaldo Silva
SEGURO
Seguro
Liberty
SINALIZAÇÃO
Watervision
REVISÃO
Duda Costa
TRADUÇÃO
Paul Webb
Com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, a exposição Língua Solta apresentou a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano por meio de um conjunto de artefatos que ancoraram seus significados no uso das palavras, como objetos da arte popular e da arte contemporânea, apresentados de maneira diversificada. A mostra reabriu o Museu da Língua Portuguesa, fechado desde 2015, após incêndio que tomou a instituição.
Ao todo, 180 obras de artistas contemporâneos e da chamada “arte popular” compuseram a exposição. O embaralhamento proposto pelos curadores e que deu a tônica de toda a exposição, conecta a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano e às formas de protesto, de religião e de sobrevivência – sempre atravessados pela língua portuguesa.
“A língua é solta porque perturba os consensos que ancoram as relações de sociabilidade dominantes, tanto na vida privada quanto na pública. Incorporada em imagens e objetos diversos, ela sugere outros entendimentos possíveis do mundo. E tece, assim, uma política que é sua”, diz Moacir dos Anjos. O projeto assumiu a língua como operador social que não somente reflete, como também reorganiza formas de vida. A mostra abrigou, de modo intuitivo e lúdico, algumas das estratégias criativas que, estruturando imagens e objetos os mais distintos, sugeriram e desdobraram o poder que a língua tem de emancipar. “A gente entende que a língua é um espaço de disputa de poder e vai se refletir em questões várias do Brasil – de raça, de classe, de gênero e de geografias”, afirma Fabiana Moraes.
Título do projeto
Arte, cidade e patrimônio: Futuro e memória nas poéticas contemporâneas
Local
Centro Cultural Oi Futuro
Endereço
Dois de Dezembro, 63
Flamengo, Rio de Janeiro
Visitação
26/05/2021 — 25/07/2021
Artistas
Beatriz Rauscher
Clara Cavendish
Claudia Renault
Denilson Baniwa
Guto Nóbrega
Lucas Landau
Mariana Guimarães
Maurício Pokemon
Thiago Honório
Thiago Martins de Melo
Curadoria
Adriana Nakamuta
Assistente de curadoria
Renata Palheiros
Produção
Automatica
Coordenação de Produção
Mariana Schincariol de Mello
Assistente de produção
Ana Pimenta
Ayla Gomes
Gestão
Marisa S. Mello
Administração
Geane Lino
Paulino Costa Neto
Design gráfico
Dínamo
Alexsandro Souza
Projeto expográfico
Dínamo
Alexsandro Souza
Cenotécnica
Humberto Junior
Iluminação
BeLight
Samuel Betts
Equipamentos
Oi Futuro
Montagem
Jorge Cupim
Thiago Hortala
Assessoria de imprensa
Meise Halabi
Mídias sociais
Priscilla Casagrande
Educativo
Clarisse Gonçalves
João Paulo Ovidio
Revisão
Duda Costa
Tradução
Paul Webb
A exposição coletiva Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas, com curadoria de Adriana Nakamuta, apresentou o trabalho de 10 artistas de seis estados brasileiros, em que se debateu memória e futuro através de poéticas urbanas. A mostra ocupou os três andares do Centro Cultural Oi Futuro, no Rio de Janeiro.
As/os artistas Beatriz Rauscher (MG), Clara Cavendish (RJ), Claudia Renault (MG), Denilson Baniwa (AM/RJ), Guto Nóbrega (RJ), Lucas Landau (RJ), Mariana Guimarães (RJ), Mauricio Pokemon (PI), Thiago Honório (MG/SP) e Thiago Martins de Melo (MA/SP) foram convidados a apresentar trabalhos inéditos em diferentes suportes e linguagens, tendo como inspiração a cidade do Rio de Janeiro – Primeira Capital Mundial da Arquitetura, sede do Congresso Mundial de Arquitetos (UIA 2021) e Patrimônio Cultural Mundial na categoria Paisagem Urbana, ambos títulos concedidos pela Unesco.
A mostra contou ainda com catálogo-livro e atividades paralelas, como palestras, conversas, vídeo-depoimentos dos/das participantes sobre seus trabalhos e visitas mediadas virtuais.