TÍTULO DO PROJETO
Masculinidades em Diálogo (MASCULINITIES in DIALOG)
LOCAL
Galpão Bela Maré
ENDEREÇO
Rua Bittencourt Sampaio, 169, Maré
VISITAÇÃO
13/05/2021 – 12/06/2021
HORÁRIOS
Quinta e Sábado, das 12h às 18h
Visita espontânea até 30 pessoas por hora
Artistas
Abimael Salinas
Ana Bia Novais
Davi Pontes
Loo Stavale
morani
Patfudyda
Paulo Vinicius
Pedro de Moraes Barroso
rafael amorim
Rafael Simba
Simonne Silva Alves
Taísa Vitória
Organização e produção
Automatica
Observatório de Favelas
Galpão Bela Maré
Design visual
Observatório de Favelas
Audiovisual
Boca do Trambone
Montadores
Jorge Claudio da Silva Nascimento
Thiago de Souza Hortala
Agradecimentos
Lanchonete Lanchonete
Lona Cultural Municipal Herbert Vianna
ELÃ – Escola Livre de Artes
Realização
Observatório de Favelas
Parceria
Automatica
Global Grace
Promundo
Instituto de Relações Internacionais – PUC-Rio
UNIperiferias – IMJA
Apoio
Samambaia Filantropias
Coordenação pedagógica
Gleyce Kelly Heitor
Educadoras e educadores
Eloisa Brantes
Jean Carlos Azuos
Luiza Mello
Marisa Mello
Mulheres de Pedra
Pâmella Carvalho
Rafa Éis
Avaliação pedagógica
Natália Nichols
Acompanhamento pegadógico
Andréa Gill
Fotografia
Marcia Farias
Galpão Bela Maré
Direção
Observatório de Favelas
Parceria
Automatica
Coordenação
Isabela Souza
Curadoria
Jean Carlos Azuos
Produção
Jefferson dos Santos
Programa educativo
Coordenação
Erika Lemos Pereira
Educadoras
Caju Bezerra
Napê Rocha
Educadora jovem (articulação e mobilização territorial)
Gabi Vidal
Zeladoria e limpeza
Alan Furtado Rocha
Maria do Pérpetuo Socorro Costa
Comunicação
Coordenação
Priscila Rodrigues
Comunicação
Nyl de Sousa
Assessoria de imprensa
Tiago Alves Pereira
Designers
Marcella Pizzolato
Taiane Brito
Gestão administrativo-financeira
Sarah Horsth
A exposição “MASCULINIDADES em DIÁLOGO” foi o desdobramento da produção de doze artistas que integraram a segunda turma da Elã – Escola Livre de Artes.
A edição 2020/2021, com o tema “Construindo masculinidades outras”, realizada com a parceria do Projeto GlobalGRACE no Brasil, selecionou artistas entre 18 e 35 anos, de favelas e periferias, que trabalham com diferentes linguagens, suportes e poéticas, para lidarem com investigações sobre masculinidades a partir de tramas como desigualdades de gênero, raça e territorialidades. O programa assumiu formato híbrido com encontros online e presenciais no espaço do galpão.
Foram realizados três ciclos de formação: conversas preparatórias, ligadas ao eixo conceitos, que trataram do tema “construindo masculinidades outras” (o Esquenta ELÃ, acessível ao público no YouTube); laboratórios de pesquisa em torno dos eixos percursos, corpos, materialidades; e, por fim o eixo agenciamentos, guiado por encontros de interlocução e acompanhamento da produção dos trabalhos finais e exposição.
A exposição conta com produções inéditas concebidas e executadas durante a formação. Uma visita 360o foi produzida e pode ser visualizada online até setembro de 2021.
Para acessar a exposição virtual: http://of.org.br/exposicao-masculinidades-em-dialogo/
TÍTULO DO PROJETO
Marcos Chaves: as imagens que nos contam
LOCAL
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
ENDEREÇO
Av. Infante Dom Henrique, 85
Parque do Flamengo, Rio de Janeiro
VISITAÇÃO
20/03/2021 – 25/07/2021
HORÁRIO
Quinta e sexta, das 13h às 18h
Sábado e domingo, das 10h às 18h
CURADORIA
Beatriz Lemos, Keyna Eleison e Pablo Lafuente
REALIZAÇÃO
Lei de Incentivo à Cultura – Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo – Governo Federal
APOIO
Galeria Nara Roesler
PARCEIRO ESTRATÉGICO
Instituto Cultural Vale
PATROCINADOR MASTER
Grupo Petragold, Petrobras, Ternium
COPRODUÇÃO
Automatica
TRANSPORTADORA
FINK
SEGURO
Affinite Seguros
MUSEÓLOGAS
Paula Curado
Maria Pierro Gripp
Livia Lira
RESTAURADORA
Liamara Fanaia
CENOTECNIA
Arqueiro Cenografia
CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO NEON
Sá Neon
MARCENARIA
B LARTE Soluções Técnicas
ILUMINAÇÃO
Julio Katona Projetos e Iluminação
SONORIZAÇÃO E AUDIOVISUAL
LF Sound
IMPRESSÕES
Selenia Produção Cultural e Fotografia
MOLDURAS
Metara
MONTAGEM
Kbedim Montagem
FAIXA AMARÉCOMPLEXO
Alest Soluções em Impressão
SINALIZAÇÃO
Gouvea Artes
Visualiza Sign
Marcos Chaves: as imagens que nos contam (Texto curadoria)
A curiosidade pelas coisas que nos rodeiam, das coisas menores às maiores; do que pensamos que conhecemos até o que ainda não conseguimos perceber. Sem encher o mundo de coisas novas; pelo contrário, dando a atenção devida às coisas que existem, permitindo que se mostrem em sua singularidade.
Desde o final dos anos 1980, Marcos Chaves é responsável por uma produção artística que nos permite enxergar de perto objetos e situações que conformam o mundo que habitamos. Por meio de suas imagens, podemos nos aproximar da cidade do Rio de Janeiro, em suas paisagens exuberantes e cantos escondidos; mas também de lugares imaginados ou distantes. E através dos objetos do presente e do passado, apresentados muitas vezes em diálogos às vezes inesperados, nos iluminamos com histórias que falam, em última instância, sobre nós mesmos.
Marcos Chaves: as imagens que nos contam inclui cerca de 70 obras do artista que mostram as diversas facetas de sua prática, desde a fotografia e o vídeo a instalações e objetos modificados. Reúne criações provenientes de acervos privados e da coleção do artista com obras novas e recentes em uma gramática expositiva que, assim como faz Chaves, conecta as coisas entre si, em conversa com a paisagem da qual fazem parte.
Entre as obras selecionadas, tem destaque a reprodução das faixas Amarésimples/Amarécomplexo dez anos depois da sua primeira instalação. O trabalho foi criado por Marcos Chaves em 2011, para a exposição “Travessias”, que inaugurou o Galpão Bela Maré, na Nova Holanda. As faixas com as frases foram instaladas na Passarela 9, nos dois sentidos da Av. Brasil, que recebe novamente as faixas durante a exposição no MAM Rio.
Título do projeto
Viva Rebel
Local
Orla da Praia do Leblon
Endereço
Avenida Delfim Moreira, 558, Leblon – Rio de Janeiro
Visitação
22/01/2021 – 21/03/2021
Horário
De quarta a domingo, de 12h às 20h
Agendamento pelo Sympla
Organização/Idealização
VIVA Projects
Coordenação de produção
Luiza Mello (Automatica)
Iluminação
Maneco Quinderé
Design visual
Tecnopop
Assessoria de imprensa
Approach
Texto exposição
Fernanda Lopes
Monitores
Ariel Mendonça
Eloá Gaspar
Larissa Marinho
Renato Russo
Equipe Ateliê Raul Mourão
Direção Geral
Jonathan Nunes
Coordenação de produção
Carina Barros
Modelagem 3D
Quito
Montagem
José Roberto Cestino
Fernando Goes
Serralheria
Rosimar Cunha
Rogério Cunha
Agradecimentos
Audio Rebel
Bruno Nuciatelli
Diogo Fernandes
Galeria Nara Roesler
Guilherme Pesenti
Lais Servilha
Em Viva Rebel, Raul Mourão apresentou duas esculturas cinéticas de grande escala inéditas, produzidas durante o ano de 2020, e uma instalação de setas em bandeiras hasteadas a seis metros de altura.
As esculturas são desdobramentos da série Grades, e remetem às grades usadas para proteção, segurança e isolamento em ruas do Rio de Janeiro, presentes nas fotografias realizadas pelo artista há três décadas. Apesar de cada peça pesar cerca de 1,5 toneladas, a questão central não é o peso ou a brutalidade, mas sim o equilíbrio, a possibilidade de movimento e o cuidado.
A instalação de setas em bandeiras hasteadas a seis metros de altura na entrada do terreno que demarcam a ocupação de um território e sinalizam que algo pode estar acontecendo ali. Estes elementos são resultado de uma série de fotografias que Mourão realizou entre o fim dos anos 1980 e o início dos anos 1990, presentes até hoje em sua obra e que retratam tapumes brancos com setas vermelhas usados pelo poder público para indicar desvios no espaço urbano em virtude de obras.
O título-manifesto da mostra, Viva Rebel, é uma exaltação e um alerta. Espaço fundamental para a cena musical carioca, a Audio Rebel completou 15 anos ano passado e, como todos, tem sofrido os efeitos da pandemia. Como parte do movimento para manter a casa funcionando, Raul está produzindo e dirigindo um documentário sobre a história do espaço. Esta exposição foi uma homenagem e um espaço para solidariedade.
A exposição foi apresentada pela Gafisa, com idealização da Viva Projects e produção da Automatica.
Título do projeto
Relicto
Local
Beco do Pinto e Casa da Imagem
Endereço
Rua Roberto Simonsen, 136-B, Sé, São Paulo-SP
Visitação
10/10/2020 – 14/06/2021
Horário
Terça a domingo, das 9h às 17h
Departamento dos Museus Municipais
- Museu da Cidade de São Paulo
- Marcos Cartum
Concepção
Fernando Limberger
Direção técnica
- Gabriela Rios
- Monica Caldiron
Organização
- Núcleo de Curadoria
- Felipe Garofalo, Gabriela Rios, Henrique Siqueira (Coordenador), Monica Caldiron, Sofia Castilhos e Paula Braggion (estagiária)
Produção
Automatica Produção Contemporânea
- Luiza Mello
- Marisa S. Mello
- Mariana Schincariol de Mello
Assistentes de produção
- Ana Pimenta
- Clarice Rosadas
Texto crítico
Guilherme Wisnik
Fotografia
Everton Ballardin
Identidade visual
Monique Schenkels
Arquiteto colaborador
Alecsander Gonçalves
Assistência Retomada
Rafael Ribeiro
Concepção banco
marcenaria quiari
Equipe de montagem
- Abenilson Nunes
- Adriano Rodrigues Paiva
- Marcelo Santos de Brito
- Neildo Martins de Oliveira
- Gabriel Santos Oliveira
- Zenildo Martins de Oliveira
Serviço educativo
- Núcleo Educativo – Nádia Bosquê (Supervisora) e Natália Godinho
- Programa Jovem Monitor Cultural – Luan Rodrigues da Silva e Natália Domingues Santana
Núcleo de Museologia e Acervos
- Brenda Alves Marques, João de Pontes Junior, Mariza Melo Moraes, Maurício Rafael (Supervisor), Shirley Silva, Sílvia Shimada Borges, Ivan Rezende (estagiário)
Administração
- Eliane Aparecida de Oliveira, Fernando Luiz de Camargo, George Paulo de Oliveira e Marfísia Lancellotti
Serviços terceirizados
- Equipe Programa educativo – Arteducação Produções – AEP
- Equipe Segurança – MRS Segurança e Vigilância Patrimonial Ltda
- Equipe Limpeza – Paineiras Limpeza e Serviços Gerais Ltda
- Equipe Manutenção predial – MRO Serviços Eireli
Agradecimentos
- Equipe do herbário municipal DPHM-4/SVMA/CGPABI
- Eraldo Alves da Silva
- José Rubens Pirani
- Luci Kimie Okino Silva
- Lucia Lohmann
- Ricardo José Francischetti Garcia
- Yone K. F. Hein
“O relicto é, assim, um sobrevivente. Algo que restou em meio a corpos estranhos. Talvez uma metáfora muito apropriada para a situação de quem hoje, no Brasil, ainda vê na cultura e na natureza algum valor.” Guilherme Wisnik.
A exposição Relicto, concebida pelo artista plástico e paisagista Fernando Limberger, foi composta por três instalações alocadas no Beco do Pinto e na Casa da Imagem, espaços anexos do Museu da Cidade de São Paulo. Cinzas, Verde Infinito e Retomada dialogam com conceitos referentes a paisagem e tempo – passado, presente e futuro – a partir de olhares e perspectivas com base na contemporaneidade.
Em Cinzas, o artista apresentou uma instalação site specific temporária, composta por elementos construtivos em concreto, cimento, metal, plástico, além de espécies botânicas, em diferentes tons de cinza, reunidos a partir da paisagem urbana da grande cidade, dispostos ao longo do Beco do Pinto.
Empilhamentos de vasos cerâmicos, em tons sequenciais da cor verde, encimados por uma muda de Ipê-verde, deram forma a Verde Infinito, instalado na varanda do primeiro andar da Casa da Imagem.
O jardim Retomada permanecerá por aproximadamente cinco anos. Composto por espécies herbáceas semeadas da vegetação autóctone que formava a paisagem da pré-fundação da cidade, no pátio da Casa da Imagem. Um banco em madeira desenvolvido pela marcenaria quiari soma-se à composição do jardim.
A mostra conta com texto crítico do arquiteto Guilherme Wisnik. Acesse o PDF aqui.
TÍTULO DO PROJETO
Travessias 6 – Colaborações
VISITAÇÃO
A partir de 14/07/2020
PLATAFORMA
Artistas
- A Noiva
- Rato Branko
- Rato Preto
- Trovoa
- Ventura Profana
Curadoria
- Keyna Eleison
- Luiza Mello
Realização
- Observatório de Favelas/Galpão Bela Maré
- Automatica
Produção
Automatica
- Luiza Mello
- Mariana Shincariol de Mello
- Marisa S. Mello
Direção Audiovisual
RIACHO/Alucinação Filmes
Video Home System
Leonardo Rodrigues
Trilha sonora vídeos
Ramon Silva
Tradução para Libras
- Davi Vasconcelos
- Erica Cristina
- Pablo Amorim
Design gráfico
Quinta-feira
Desenvolvimento, Tecnologia e Conteúdo do site
[:koshtech] Soluções e Tecnológicas
- Fernando Kosh
- Jessica Bertoni
Fotografia
- Davi Marcos
- Douglas Lopes
- Eduardo Magalhães
- Fabio Caffé
- Gabi Carrera
- Marcia Farias
Agradecimentos
- Daniela Labra
- Luisa Duarte
- Marcos Chaves
- Pedro Évora
Em sua sexta edição, por conta da pandemia do COVID-19, o Travessias aconteceu em formato totalmente online na plataforma www.travessias.org.br. A partir do tema Colaborações, artistas e coletivos expuseram virtualmente os seus trabalhos: A Noiva, Rato BranKo, Rato Preto, Trovoa e Ventura Profana. A curadoria da exposição é assinada por Keyna Eleison e Luiza Mello.
Escritora, pesquisadora, professora do programa gratuito da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Keyna Eleison, falou sobre os desafios de realizar uma exposição de maneira remota. “Encaramos a possibilidade de não parar pela distância. Apreender o possível e aprender no contexto de auto-invenções. Não somos revolução se não abraçamos a possibilidade de errar e voltar e seguir”.
Luiza Mello retoma a história do projeto e o quanto o conceito de colaborações sempre esteve presente. “A realização do Travessias ao longo de tantos anos só foi possível através da colaboração de pessoas e organizações que acreditam no papel central da arte na ampliação das possibilidades existenciais de múltiplos grupos sociais. A sexta edição faz referência tanto a agrupamentos e experiências coletivas quanto ao encontro entre os artistas e os frequentadores do Galpão”.
Cada semana na plataforma foi dedicada ao trabalho de um dos coletivos convidados. Na semana final, houve um encerramento com a participação da equipe do educativo do Galpão Bela Maré, além de performances musicais.
Visite: travessias.org.br
Titulo do projeto
O nome que a gente dá às coisas
Local
Galpão BELA Maré
Endereço
Rua Bittencourt Sampaio, 169, Maré
Visitação
14/12/2019 – 01/02/2020
Artistas
- Agrade Camíz
- Alex Reis
- Anderson Barreto
- Andressa Núbia
- Arcasi
- Aya Ibeji
- Beatriz Brito
- Christine Jones
- Cruz
- Gabrielle dos Santos
- Guilhermina Augusti
- Irmãos Brasil
- Jade Maria Zimbra
- Mulambö
- Kamila Camillo
- Lucas Assumpção
- Lucas Araújo
- Lucas Ururah
- Manaíra Carneiro
- Nzaje
- Rack
- Rainha F.
- Ramon SIlva
- Talita Nascimento
- Thiago Saraiva
Organização e produção
- Automatica
- Observatório de Favelas | Galpão Bela Maré
Conteúdo
Marisa Mello
Design gráfico
Quinta-feira
Revisão de texto
Duda Costa
Audio-visual e iluminação
Boca do Trombone
Montadores
- Los Montadores
- Thiago Hortala
- Felipe Bardy
- Brenno Castro
Vídeo
- Alucinação Filmes
- Samuel Fortunato
O Galpão Bela Maré apresenta como eixo de atuação o objetivo de consolidar um espaço dialógico para a formação, difusão e fruição das artes em diversas linguagens, sobretudo as artes visuais, aliadas aos pensamentos e ações da política e do território, buscando assim fundamentar o entendimento dessas expressões como potência para reinvenções do viver, além de ferramentas para efetivação dos direitos plenos da democracia.
Concebida na perspectiva de um experimento artístico-pedagógico, a ELÃ – Escola Livre de Artes, através do edital endereçado a jovens artistas com pesquisas em linguagens e suportes variados, considerando a diversidade de gênero, étnico-racial, de sexualidade e de território, propôs refletir sobre um molde discursivo de formação acerca dos termos e práticas que definem os modos de pensar e fazer na arte em concepções ampliadas.
A exposição coletiva O nome que a gente dá às coisas configurou um desdobramento do processo de formação, e esteve inserida no contexto da programação anual Bela Verão, que desde 2018 abre convocatórias para artistas territorialmente localizados em periferias e espaços populares. Estabelecendo para a cena das artes visuais políticas da presença e engajamentos estéticos.
As descobertas visuais d_s artistas ativadas nesse tempo-espaço investigam os sentidos produzidos por palavras que nomeiam as ações e processos artísticos como escola, artes visuais, artista, obra de arte, exposição e outras possibilidades, em especial os atravessamentos singulares vivenciados por est_s no que diz respeito aos seus percursos, corpos, materialidades, conceitos e agenciamentos. O espaço expositivo incorpora e sobrepõe pulsões e vozes dess_s corp_s em poéticas que elucidam estratégias e táticas visuais no que tange ao material e ao imaterial, entre visualidades e subjetividades frente às armadilhas e desafios do ser-estar artista na contemporaneidade.
TÍTULO DO PROJETO
Residência Artística Setor Público 2019-2020
LOCAL
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
PERÍODO DE DURAÇÃO
Agosto de 2019 a Dezembro de 2020
ARTISTA
Daniel Lima
REALIZAÇÃO
República.org
Instituto Betty & Jacob Lafer
Automatica
RASP é uma residência que prevê a imersão de artistas visuais em órgãos públicos brasileiros, para construir processos e/ou objetos em colaboração com os funcionários dessas instituições.
Daniel Lima é o terceiro artista convidado da Residência Artística Setor Público e foi convidado a trabalhar no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
O artista contou com a colaboração de Lais Ribeiro, Felipe Teixeira e Fernando Sato na realização das ações da Residência. Após 3 meses de visitas à 2ª Vara Especial da Infância e da Juventude, o artista e seus colaboradores apresentaram a proposta de elaboração de uma cartografia do sistema jurídico da cidade de São Paulo. Esta proposta nasceu da necessidade de compreender a dinâmica prática e conceitual do sistema jurídico ligado à infância e juventude no Brasil. Para a realização da cartografia, foi desenvolvido um grupo de trabalho com a equipe de profissionais da 2ª Vara da Infância e Juventude. Junto a equipe foi criado um processo pedagógico de compartilhamento do saber através de encontros que serviram para transcrições, anotações e sistematizações.
A partir de março, a pandemia da Covid-19 manteve populações de todo o mundo em quarentena e modificou radicalmente a forma de trabalho de profissionais de diversas áreas. As circunstâncias excepcionais não impediram a Residência Artística de continuar, mas impôs uma nova perspectiva na pesquisa e na atuação junto aos profissionais do setor público. Após a pandemia, o artista decidiu fazer um podcast acompanhado de cartografias e teasers temáticos.
Confira mais sobre o processo de Daniel Lima aqui.
TÍTULO DO PROJETO
Nous les Arbres – Luiz Zerbini
LOCAL
Fondation Cartier pour l’art contemporain
ENDEREÇO
261, Boulevard Raspail 75014 Paris
VISITAÇÃO
12/07/2019 – 10/11/2019
CURADORES
- Bruce Albert
- Hervé Chandès
- Isabelle Gaudefroy
CURADORAS ASSOCIADAS
- Hélène Kelmachter
- Marie Perennes
COORDENADORA DE PROJETO
Juliette Lecorne
INSTALAÇÃO LUIZ ZERBINI
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO
Luiza Mello (Automatica)
MONTAGEM
Ruan Ornellas
PRODUÇÃO ATELIÊ
Ana Luiza Fonseca
Arthur Moura
Juliana Ribeiro Wähner
TRATAMENTO DE IMAGENS E AMBIENTAÇÃO
Dínamo
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Matthieu Simonnet
FOTOS
Thibault Voisin
Ao reunir uma comunidade de artistas, botânicos e filósofos, a Fondation Cartier pour l’art contemporain destaca as mais recentes pesquisas científicas que trouxeram um novo olhar sobre o universo das árvores. A exposição Nous les Arbres foi organizada em torno de um conjunto significativo de obras e apresenta a voz daqueles que criaram, através de sua trajetória estética ou científica, um forte e íntimo vínculo com as árvores. A exposição colocou em cena a beleza e a riqueza biológica destas notáveis protagonistas do mundo vivo, hoje extremamente ameaçadas.
Durante muito tempo subvalorizadas pela biologia, as árvores – e o reino vegetal como um todo – têm sido, nas últimas décadas, objeto de descobertas científicas que trouxeram novas perspectivas sobre os mais antigos membros da comunidade dos seres vivos. Capacidades sensoriais, habilidade de comunicação, desenvolvimento de memória, simbiose com outras espécies e influência climática: a revelação destas qualidades reforça a hipótese fascinante de uma “inteligência vegetal” que pode fornecer respostas a muitos dos desafios ambientais atuais. Em sintonia com essa “revolução vegetal”, a exposição Nous les Arbres apresenta as reflexões de artistas e de pesquisadores, ampliando assim a abordagem das questões ecológicas e da relação do ser humano com a natureza.
Marcado por uma compilação de desenhos, pinturas, fotografias, filmes e instalações de artistas da América Latina, da Europa, dos Estados Unidos e também do Irã, além de comunidades indígenas como os Nivaklé e Guarani do Gran Chaco, no Paraguai, e também dos Yanomami, que vivem no coração da floresta amazônica, o percurso da exposição desenvolveu três linhas narrativas: o conhecimento das árvores – da botânica à nova biologia vegetal – ; sua estética – da contemplação naturalista à transposição onírica – ; sua devastação – da evidência documental ao testemunho artístico.
Orquestrado pelo antropólogo Bruce Albert, o projeto foi articulado em torno de personalidades – intelectuais, científicas ou estéticas – que desenvolveram uma relação singular com as árvores.
Guiado mais pela estética de uma coletânea intuitiva do que pela busca de um rigor científico, o artista brasileiro Luiz Zerbini compõe paisagens exuberantes, organizando o encontro imaginário entre árvores extraídas de jardins botânicos tropicais e as marcas de uma modernidade urbana.
Para saber mais: https://www.fondationcartier.com/en/exhibitions/nous-les-arbres
TÍTULO DO PROJETO
Adriana Varejão – por uma retórica canibal. Itinerância: Recife
LOCAL
Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães / MAMAM
ENDEREÇO
Rua da Aurora, 265. Recife- PE
VISITAÇÃO
29/06/2019 – 08/09/2019
ARTISTA
Adriana Varejão
CURADORIA
Luisa Duarte
CURADORA ASSISTENTE
Pollyana Quintella
PATROCÍNIO
Galeria Almeida e Dale
PRODUÇÃO
- Automatica
- Luiza Mello
- Mariana Shincariol de Mello
- Marisa S. Mello
PRODUÇÃO ATELIER ADRIANA VAREJÃO
Cecilia Fortes
PRODUÇÃO LOCAL
Adah Lisboa
PROJETO EXPOGRÁFICO
- Álvaro Razuk
- Daniel Winnik
- Ligia Zilbersztejn
- Victor Delaqua
EXECUÇÃO DO PROJETO EXPOGRÁFICO E MONTAGEM FINA
Art.monta Design
CONSERVAÇÃO
- Denise Guiglemeti
- Helô Biancalana
- Rosangela Reis Costa
- Rita Torquete Tilhaque
ILUMINAÇÃO
Belight
DESIGN DE LUZ
Samuel Betts
MULTIMÍDIA
Maxi Audio
PROJETO GRÁFICO
Bloco Gráfico
ASSESSORIA PARA AÇÕES EDUCATIVAS
- Colchete Projetos Culturais
- Auana Diniz
ASSESSORIA DE IMPRENSA
- Coros Comunicação
- Mariana Oliveira
- Jullie Dutra
- Romero Rafael
RELAÇÕES PÚBLICAS
Coreto Comunicação e Conteúdo
Dani Gusmão
REVISÃO
Duda Costa
TRADUÇÃO PARA O INGLÊS
John Norman
TRANSPORTE
Alves Tegam
SEGURO
- Foco Art Seguros
- AXA Corporate Solutions
- Marcelo Cruz
A ARTISTA É REPRESENTADA PELAS GALERIAS
- Fortes D’Aloia & Gabriel
- Gagosian
- Victoria Miro
AGRADECIMENTOS
- Andrea e Guy Dellal
- Daniela Crespi de Camaret
- Fundação Marcos Amaro
- Galeria Fortes D’Aloia & Gabriel
- Guilherme Moreira Teixeira
- Hecilda Fadel
- Jones Bergamin
- Jorge Guinle
- Laurita Weege
- Lucia Costa
- Mara e Márcio Fainziliber
- Marcia Fortes
- Maria Tereza de Lara Campos
- Marisa Monte
- Marta Fadel
- Pedro Buarque de Hollanda
- Rosa e Alfredo Setubal
- Têra Queiroz
A mostra Adriana Varejão – por uma retórica canibal, exibida em Salvador entre abril e junho de 2019, seguiu em itinerância fora do eixo Rio-São Paulo para a capital pernambucana, no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM). Com curadoria de Luisa Duarte, a mostra faz parte de um projeto que pretende descentralizar o acesso à importante produção da artista carioca, exibindo 25 obras dos seus mais de 30 anos de trajetória, realizadas entre 1992 e 2018. Tratou-se de um conjunto significativo de sua produção, que inclui trabalhos seminais como Mapa de Lopo Homem II (1992-2004), Quadro Ferido (1992) e Proposta para uma Catequese, em suas Partes I e II (1993).
O recorte curatorial da exposição, que descortina diferentes fases de produção da artista de modo a levar um conjunto relevante de sua obra pela primeira vez ao Recife, buscou enfatizar como muito antes dos estudos pós-coloniais estarem no centro do debate da arte contemporânea, Adriana Varejão já desenvolvia uma pesquisa cuja inflexão está centrada justamente em uma revisão histórica do colonialismo. Essas questões levantadas pela artista encontram eco na história colonial pernambucana, marcada por sua forte vocação e tradição na monocultura da cana-de-açúcar no período, a presença dos holandeses e a disputa pela terra, e as revoltas insurgentes contra Portugal.
TÍTULO DO PROJETO
Adriana Varejão – por uma retórica canibal. Itinerância: Salvador
LOCAL
Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM BA)
ENDEREÇO
Avenida do Contorno, s/n – Comercio, Salvador – BA, 40060-075, Brasil
VISITAÇÃO
16/04/2019 – 16/06/2019
ARTISTA
Adriana Varejão
CURADORIA
Luisa Duarte
CURADORA ASSISTENTE
Pollyana Quintella
PATROCÍNIO
Galeria Almeida e Dale
PRODUÇÃO
Automatica
Luiza Mello
Mariana Shincariol de Mello
Marisa S. Mello
PRODUÇÃO ATELIER ADRIANA VAREJÃO
Cecilia Fortes
PRODUÇÃO LOCAL
Luisa Hardman
PROJETO EXPOGRÁFICO
Álvaro Razuk
Daniel Winnik
Ligia Zilbersztejn
Victor Delaqua
EXECUÇÃO DO PROJETO EXPOGRÁFICO
RCD Produção de Arte
Ricardo Cavalcanti
CENOTÉCNICO CHEFE
Adriano Passos
CENOTÉCNICOS
Fábio Santos
Clasio Vieira
Bruno Matos
George Santana
Romildo Alves
PINTOR
Ademir Ferreira
CONSERVAÇÃO
Denise Guiglemeti
Helô Biancalana
Rosangela Reis Costa
Rita Torquete Tilhaque
ILUMINAÇÃO
Belight
DESIGN DE LUZ
Samuel Betts
MULTIMÍDIA
Maxi Audio
PROJETO GRÁFICO
Bloco Gráfico
ASSESSORIA PARA AÇÕES EDUCATIVAS
Colchete Projetos Culturais
Auana Diniz
MONITORES
Andréia de Jesus
Consuelo Moraes
Thiago Callefi
Felipe Brito
Fernanda Alcino
Milene Moura
Rafaela Pinto
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Marca Texto
Paula Berbert
REVISÃO
Duda Costa
TRADUÇÃO PARA O INGLÊS
John Norman
A ARTISTA É REPRESENTADA PELAS GALERIAS
Fortes D’Aloia & Gabriel
Gagosian
Victoria Miro
AGRADECIMENTOS
Ayrson Heráclito
Coleção Fadel
Daniela Crespi de Camaret
Fundação Marcos Amaro
Galeria Fortes D’Aloia & Gabriel
Galeria Paulo Darzé
Guilherme Moreira Teixeira
Maguy e Jean-Marc Etlin
Jones Bergamin
Jorge Guinle
Lilia e Luiz Schwarcz
Mara e Márcio Fainziliber
Marcia Fortes
Maria Tereza de Lara Campos
Marisa Monte
Marta Fadel
Paulo Darzé
Pedro Buarque de Hollanda
Rosa e Alfredo Setubal
Thais Darzé
A exposição Adriana Varejão – por uma retórica canibal, com curadoria de Luisa Duarte, reuniu vinte trabalhos provenientes de diferentes fases de sua trajetória, tendo como fio condutor a subversão instaurada pela artista no seu vínculo com a longínqua tradição barroca. Sabemos que a retórica é uma estratégia recorrente do estilo oriundo do século XVII, sendo um procedimento que busca a persuasão. Se o método rendeu obras e discursos suntuosos, a favor da narrativa cristã e do projeto de colonização europeu, a retórica canibal de Varejão, ao contrário, se apresenta como um contraprograma, uma contracatequese, uma contraconquista. Trata-se de uma ruptura com as formas ocidentais modernas de pensamento e ação, em busca dos saberes locais, como o legado da antropofagia.
Não por acaso, iniciamos a itinerância desta exposição pelo MAM Salvador. A capital da Bahia abriga muito daquilo que inspira a obra de Adriana Varejão. Se existe um lugar favorável para a tessitura de um olhar crítico sobre o processo de colonização no Brasil, capaz de instaurar a possibilidade de pensarmos um contraprograma de nossa história, esse lugar nos parece ser Salvador. Assim, temos uma chance rara: a de promover o encontro entre uma produção na qual os eixos centrais são os da contraconquista e da desocidentalização e a cidade brasileira mais fértil para que tal programa político/poético floresça.
TÍTULO DO PROJETO
Lado B: o disco de vinil na arte contemporânea brasileira
LOCAL
Sesc Belenzinho
ENDEREÇO
Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho, São Paulo – SP, 03303-000
VISITAÇÃO
25/04/2019 – 30/06/2019
ARTISTAS
Alan Adi
André Damião
Antonio Dias
Barrão
Brígida Baltar
Bernardo Damasceno
Cao Guimarães
Cildo Meireles
Chelpa Ferro
Chiara Banfi
Daniel Frota
Dora Longo Bahia
Fabio Morais
Felipe Barbosa
Fernando Velázquez
Gustavo Torres
Hugo Frasa
Letícia Ramos
Marepe
Marssares
O Grivo
Paulo Bruscky
Pontogor
Rádio Lixo
Rafael Adorján
Rivane Neuenschwander
Romy Pocztaruk
Thiago Salas
Thomas Jeferson
Vivian Caccuri
Walter Smetak
Waltercio Caldas
Alan Adi
André Damião
Antonio Dias
Barrão
Brígida Baltar
Bernardo Damasceno
Cao Guimarães
Cildo Meireles
Chelpa Ferro
Chiara Banfi
Daniel Frota
Dora Longo Bahia
Fabio Morais
Felipe Barbosa
Fernando Velázquez
Gustavo Torres
Hugo Frasa
Letícia Ramos
Marepe
Marssares
O Grivo
Paulo Bruscky
Pontogor
Rádio Lixo
Rafael Adorján
Rivane Neuenschwander
Romy Pocztaruk
Thiago Salas
Thomas Jeferson
Vivian Caccuri
Walter Smetak
Waltercio Caldas
Waltercio Caldas e Sérgio Araújo
Wagner Malta Tavares
Xico Chaves
Wagner Malta Tavares
Xico Chaves
CURADORIA
Chico Dub
PRODUÇÃO
Automatica
Luiza Mello
Mariana Shincariol de Mello
Marisa S. Mello
Geane Lino
Paulino Costa Neto
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Ayla Gomes
ESTAGIÁRIA DE PRODUÇÃO
Ana Pimenta
PRODUÇÃO LOCAL
Júlia Brandão
PROJETO EXPOGRÁFICO
Chalabi Arquitetos
Eduardo Chalabi
Paula Zemel
DESIGN
Dínamo Design
Alexsandro Souza
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
Fernanda Carvalho
ASSISTENTE DE ILUMINAÇÃO
Luana Alves
MONTADORES
SuperArte Produtora
REVISÃO DE TEXTO
Duda Costa
COORDENAÇÃO DO EDUCATIVO
Auana Diniz
A exposição Lado B: o disco de vinil na arte contemporânea brasileira, com curadoria de Chico Dub, apresenta um panorama de aplicações, arranjos e experimentações, incluindo registros sonoros, tendo o disco de vinil como matéria-prima e referência. Além disso, uma programação composta por uma série de performances de artistas-criadores engajados em fazer arte a partir desses estímulos.
A exposição coletiva Lado B: O Disco de Vinil na Arte Contemporânea Brasileira oferece um conjunto significativo da produção artística nacional que elege o disco de vinil e o toca-discos como ponto de ignição de pesquisa e experimentação. Ocupando todo o Galpão, o Espaço Expositivo e o Átrio do Sesc Belenzinho, o visitante encontra um conjunto heterogêneo de obras brasileiras – instalações sonoras e interativas, quadros, esculturas, discos conceituais, vídeos, fotografias, manipulações sônicas e objetos-instrumentos – que, de diversas maneiras, ressignificam criativamente as formas e as funções originais dos dispositivos associados ao universo do vinil. Lado B reuniu trabalhos que investigam o disco como objeto e conceito, considerando-se aí tanto os seus equipamentos de (re)produção quanto os debates em torno dos desenvolvimentos tecnológicos atuais.