Negros na Piscina
07/12/2022 — 14/05/2023

Pinacoteca do Ceará, Fortaleza, CE


Negros na Piscina remete, de imediato, a uma imagem de subversão. Paisagem social e afetiva em que corpos pretos, indígenas e travestis, entre outros vários igualmente negros, possam ter direito a trabalho e a descanso. E a muito mais. Uma paisagem em que lhes caiba e lhes pertença uma felicidade. É dessa diversidade, distendida no tempo, que Negros na Piscina busca dar notícias. Com curadoria de Moacir dos Anjos e Fabiana Moraes, a exposição apresenta obras de artistas contemporâneos e históricos para a memória brasileira, como Sonia Gomes, Yhuri Cruz, Retratistas do Morro, Heitor dos Prazeres, Arthur Bispo do Rosário, Célia Tupinambá, entre outros.
Ficha técnica
Van Gogh e seus contemporâneos: exposição imersiva
06/04/2022 — 05/06/2022
Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, RJ


A mostra Van Gogh e seus Contemporâneos: exposição imersiva propôs um mergulho sensorial na obra e na vida do pintor holandês, um dos principais nomes da arte do século 19, ao conduzir o visitante em uma experiência digital com projeções em 360° e trilha sonora original. Com uma narrativa de 60 minutos, o conteúdo envolveu o público a partir da trajetória humana e artística do pintor, além de promover um passeio pelas criações de outros grandes nomes que se relacionam com sua obra, como Cézanne, Gauguin, Toulouse-Lautrec, Soutine e Modigliani. Os visitantes tiveram a oportunidade de aprofundar-se na história do artista em textos explicativos e uma linha do tempo da vida de Van Gogh. Dentro dos ambientes, o público foi imerso em imagens de grandes dimensões, formadas por múltiplos projetores através de um sistema que adaptou as telas ao espaço expositivo e garantiu a sensação de estar dentro das telas do pintor, um dos mais famosos e queridos do mundo.
Ficha técnica
Misturas
07/05/2022 — 13/08/2022  
Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro, RJ


A exposição Misturas veio celebrar a primeira década do Galpão Bela Maré, ao propor referências e materialidades entre diferentes gerações e temporalidades em diálogos com o território, com o espaço e suas singularidades. Em uma curadoria que reuniu 19 artistas que contribuíram na construção da história e produção de arte no Conjunto de Favelas da Maré, a mostra representa muito do que o espaço cultural realizou em seu trabalho de formação e exposição artística-educativa que consolidou ao longo destes 10 anos. Nas palavras de Jean Carlos Azuos, essa reunião organizou corporeidades, poéticas e geografias que corroboram para o pensamento e caminhos do Galpão Bela Maré. Foi uma mostra-símbolo que retrata uma década de grandes construções e experiências no campo artístico brasileiro, e que se inspira a projetar outros horizontes possíveis no espaço aliados à sua sobrevivência, ampliação e adensamento.
Ficha técnica
Catálogo
Ecologias do bem viver
22/10/2022 — 10/12/2022
Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro, RJ


A exposição Misturas veio celebrar a primeira década do Galpão Bela Maré, ao propor referências e materialidades entre diferentes gerações e temporalidades em diálogos com o território, com o espaço e suas singularidades. Em uma curadoria que reuniu 19 artistas que contribuíram na construção da história e produção de arte no Conjunto de Favelas da Maré, a mostra representa muito do que o espaço cultural realizou em seu trabalho de formação e exposição artística-educativa que consolidou ao longo destes 10 anos. Nas palavras de Jean Carlos Azuos, essa reunião organizou corporeidades, poéticas e geografias que corroboram para o pensamento e caminhos do Galpão Bela Maré. Foi uma mostra-símbolo que retrata uma década de grandes construções e experiências no campo artístico brasileiro, e que se inspira a projetar outros horizontes possíveis no espaço aliados à sua sobrevivência, ampliação e adensamento.
Ficha técnica
Un lento venir viniendo
19/11/2022 — 26/02/2023
MAC Niterói, RJ


Desde 2008, a Colección Oxenford tem formado um seleto panorama de obras de arte contemporânea argentina, principalmente das duas primeiras décadas do século XXI. A exposição Un lento venir viniendo é composta de 57 obras da coleção e apresenta uma diversidade de linguagens, entre pinturas, fotografias, vídeos, instalações visuais e sonoras, performances, esculturas, colagens e publicações. Entre os artistas estão Guillermo Kuitca, Julio Le Parc, Alejandra Seeber, Marcelo Pombo, Fernanda Laguna, Diego Bianchi, Claudia del Río, David Lamelas, Valentina Liernur, Juan Tessi, Karina Peisajovich, Eduardo Navarro, Silvia Gurfein e Alberto Goldenstein.
Ficha técnica
Images from the Unconscious
22/03/2022 — 06/06/2022
Marres, House for Contemporary Culture, Maastricht, Países Baixos


Em 1946, a psiquiatra brasileira Nise da Silveira fundou a Ala de Terapia Ocupacional no Centro Psiquiátrico Nacional, no Rio de Janeiro. Numa época em que os métodos de tratamento psiquiátrico como eletrochoque, lobotomia e coma insulínico eram convencionais, ela acreditava que, para ajudar os pacientes, eles deveriam ter permissão para expressar seu pesar, ao invés de serem entorpecidos.  Suas atividades criativas provaram ser um meio poderoso tanto para acalmar os esquizofrênicos quanto para acessar seus mundos internos. Os desenhos de formas circulares que eles fizeram – alguns complexos, outros mostrando estruturas harmoniosas – intrigaram Da Silveira.  Ela enviou algumas amostras para o famoso psiquiatra Carl Gustav Jung. Ele viu nestas mandalas uma confirmação de sua teoria da linguagem universal dos símbolos. Os críticos de arte também ficaram impressionados com sua qualidade. Ao longo dos anos, a rara coleção cresceu para aproximadamente 400.000 obras e é oficialmente reconhecida como patrimônio artístico brasileiro.  A exposição Imagens do Inconsciente exibiu uma seleção de obras desta notável coleção. Apresentou obras de artistas que trabalharam com Nise da Silveira por quase meio século, incluindo esculturas neolíticas, uma série de transformações florais pintadas, pinturas solares feitas com lápis de cera e os desenhos de mandalas aclamados por Jung.
Ficha técnica
Ocupação Nise da Silveira
10/07/2022 — 11/06/2023
Museu de Imagens do Inconsciente, Rio de Janeiro, RJ


A Ocupação Nise da Silveira é um mergulho na vida da doutora Nise (1905-1999), uma das principais psiquiatras brasileiras que ajudou a redefinir com determinação novos caminhos pelos territórios da medicina, da filosofia e da arte. Nise propôs tratamentos que se dão não apenas na palavra devastada pelo uso irresponsável, e sim com o sentimento vivo, posto em prática e presente em seus principais conceitos: emoção de lidar, afeto catalisador, animal coterapeuta; o respeito irrestrito ao ser humano. A exposição apresenta materiais do acervo pessoal da doutora que falam sobre sua família, sua prisão, a relação com o médico e pensador Carl Gustav Jung (1875-1961), a terapia por meio das atividades expressivas, o mergulho nas imagens do inconsciente, a arqueologia do psiquismo – sua forma particular de fazer ciência.
Ficha técnica
A casa é sua: migração e hos(ti)pitalidade fora do lugar
30/03/2022 — 26/06/2022
Paço Imperial , Rio de Janeiro, RJ


Acolhida pelo Paço Imperial, a exposição A casa é sua: migração e hos(ti)pitalidade fora do lugar reuniu trabalhos artísticos de dezenove artistas, entre nacionais e internacionais, que evidenciam as tensões da relação hóspede-anfitrião no tocante aos deslocamentos globais. O eixo dessa confluência de artistas foi a migração, entendida como forma de movimento, deslocamento, fluxo, ocupação ou transferência voluntária ou forçada de pessoas, espécies e outros corpos e materiais animados ou inanimados, revelando tensões de hospitalidade que podem ser interpretadas de modo formal, conceitual ou discursivo. O termo “hostipitalidade” foi destacado em seu caráter ambíguo da noção de hospitalidade, desde a sua constituição lexical. Diante do estrangeiro que é também “o estranho”, essa provocação conceitual incorporou uma contradição, seja como hostilidade, seja como gesto de compensação. A exposição voltou seu olhar para as tensões nas relações hóspede-anfitrião do ponto de vista dos modos históricos e contemporâneos de migração, que repercutem com práticas xenófobas globais mais amplas em relação ao “outro”, que não é apenas o refugiado ou migrante.
Ficha técnica
Contramemória
19/04/2022 — 05/06/2022
Theatro Municipal de São Paulo, SP


Contramemória pretendeu estabelecer um diálogo entre 38 trabalhos pertencentes ao acervo modernista do Centro Cultural São Paulo e cerca de 90 obras contemporâneas que colocam em tensão os silêncios e as ambiguidades presentes na hoje canônica Semana de Arte Moderna. O intuito da exposição foi reler e traduzir criticamente a Semana de 22 e o seu ambiente cultural e político. A fricção produzida entre essas duas vertentes desnudou os silêncios e as ambiguidades presentes na Semana, agora revista por novos olhares, histórias e protagonismos, muito plurais. Ao mesmo tempo, Contramemória teve a intenção de produzir dissonância na ordem que parece imperar sobre o imaginário de 22. Trabalhos de artistes negros, indígenas, trans, mulheres e de várias gerações, introduziram um sonoro ruído, por meio do contraste e da fricção que estabelecem com as esculturas acadêmicas, as pinturas de inspiração europeia e a arquitetura rebuscada.
Ficha técnica
Respiração: Devir Indígena
18/09/2022 — 20/11/2022
Casa Museu Eva Klabin, Rio de Janeiro, RJ


O Projeto Respiração foi criado em 2004 e consiste em convidar artistas contemporâneos a intervir no circuito expositivo da casa-museu que é a Fundação Eva Klabin. A exposição Devir Indígena apresentou trabalhos dos artistas Denilson Baniwa e Gustavo Caboco, que trataram da tessitura do tempo e do espaço no corpo da casa-museu, entre floresta e lagoa. O fio condutor da ocupação foi transformação e memória. Nesse exercício de descoberta, os artistas visitaram a floresta atrás da Casa Museu, a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Corte de Cantagalo, a coleção e a reserva técnica da casa. A partir da floresta, das pedras e dos seres vivos ali presentes extraíram suas percepções. A exposição contou com intervenções pelo ambiente da casa, bem como uma transmissão ao vivo da floresta e intervenção sonora com os sons da Lagoa. Os artistas indicaram que o que é frágil é a realidade, não a imaginação, parceira da arte, que tem a concretude do corpo e é guiada pela linguagem do sonho, que se comunica com as pulsões da duração e do devir; é com esse substrato da potência da vida, que a arte estabelece um contato direto.
Ficha técnica
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A Automatica é uma empresa que desenvolve projetos culturais desde 2005, trabalhando na criação, produção, curadoria, gestão, coordenação e consultoria de exposições, programas educacionais, publicações e outras atividades relacionadas à produção artística. Trabalha com artistas, curadores, críticos de arte, historiadores de arte, instituições culturais, patrocinadores públicos e privados. Participa de editais e prêmios, e desenvolve projetos para leis de incentivo nas três esferas da administração pública.
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