TÍTULO DO PROJETO

Festival Performance Arte Brasil

LOCAL

MAM RJ

ENDEREÇO

Av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ

VISITAÇÃO

  • 22 a 27/03/2011
  • Entrada franca

REALIZAÇÃO

Apoio a Festivais de Fotografia, Performance e Salões Regionais Funarte/MinC

CURADORIA GERAL

Daniela Labra

EQUIPE CURATORIAL

  • Beth da Matta
  • Bia Medeiros
  • Daniela Mattos
  • Orlando Maneschy
  • Paulo Reis
  • Regina Melim

ASSISTENTE DE CURADORIA

Julia Pombo

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO

Mariana Schincariol de Mello

PRODUÇÃO

Camila Goulart

PROJETO DE EXPOGRAFIA E MOBILIÁRIO

Tatiana Sampaio Ferraz

ASSISTENTE DE EXPOGRAFIA E MOBILIÁRIO

Nana Blanaru

DESIGNERS

  • Clara Meliande
  • Rafael Alves

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO

  • Esther Martins
  • Luisa Hardman

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO DURANTE O EVENTO

  • Ana Paula Vulcão
  • Clarissa Palma
  • Hugo Foscaldo
  • Renata Furtado

ILUMINAÇÃO E MULTIMÍDIA

Belight

PROJETO LUMINOTÉCNICO

Samuel Betts

ASSESSORIA DE IMPRENSA

CW&A

GESTÃO DO PROJETO

Marisa S. Mello

APOIO

Verallia

A curadora Daniela Labra convidou seis curadores de diversos estados brasileiros – Beth da Matta (PE), Bia Medeiros (DF), Daniela Mattos (RJ), Orlando Maneschy (PA), Paulo Reis (PR) e Regina Melim (SC) – para montarem um encontro nacional de artistas, curadores e pesquisadores da arte da performance, voltado para a discussão de seus desdobramentos estéticos no campo das artes visuais.

O evento ocorreu nos jardins do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, entre os dias 22 e 27 de março de 2011, e ofereceu em sua programação ações ao vivo, palestras, vídeos, filmes de artistas e videoinstalações, reunindo cerca de sessenta profissionais que lidam com a prática performática nas diferentes regiões brasileiras.

TÍTULO DO PROJETO

Pinturas Recentes

ARTISTA

Georg Baselitz

LOCAL

Pinacoteca do Estado de São Paulo

ENDEREÇO

Praça da Luz, São Paulo, SP

VISITAÇÃO

07/12/2010 – 30/01/2011

CURADORIA

Paulo Venancio Filho

ASSISTENTE DE CURADORIA

Christina Braun

EXPOGRAFIA E MONTAGEM

Setor de Expografia e Montagem da Pinacoteca do Estado de São Paulo

COORDENADORA

Regina Viesi

COORDENAÇÃO GERAL

Luiza Mello

PRODUÇÃO

  • Luciana Soares
  • Camila Goulart

GESTÃO DO PROJETO

Marisa S. Mello

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

Esther Martins

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

  • Carolina Lima
  • Francisco Bressy

LOGISTICA

AL Consultancy

TRANSPORTE

  • Alves Tegam
  • Brandi
  • Seguro
  • Foco Art Group
  • Atelier Georg Baselitz

SECRETÁRIO

Detlev Gretenkort

ASSISTENTE DO SECRETÁRIO

Julia Westner

A exposição apresentou pela primeira vez na América do Sul o trabalho do pintor alemão Georg Baselitz, um dos principais nomes das artes visuais no mundo contemporâneo. Com curadoria de Paulo Venancio Filho, Pinturas Recentes ficou em cartaz na Pinacoteca do Estado de São Paulo entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011.

Em uma montagem feita com esmero, o público paulista pôde conferir um conjunto de trinta pinturas realizadas nos últimos doze anos. Nesse período, o artista revisita os tipos humanos realizados por ele na década de 1970 e 1980 e que constituem o tema central de sua obra, dando-lhes uma nova face.

TÍTULO DO PROJETO

Ituporanga

ARTISTA

Caio Reisewitz

LOCAL

SESC Belenzinho

ENDEREÇO

Rua Padre Adelino, 1.000, Belém, São Paulo, SP

REALIZAÇÃO

SESC

VISITAÇÃO

  • 05/12/10 – 08/03/11
  • Entrada gratuita

CURADORIA

Maria Montero

ARQUITETURA

Rodrigo Fortes

CONCEPÇÃO DO PROJETO

Rejane Cintrão

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO

Luiza Mello

PRODUÇÃO

Mariana Schincariol Mello

PROJETO GRÁFICO

Carla Zocchio

PRODUÇÃO E EDIÇÃO DE VÍDEO

Manoel Hayne

MONTAGEM E EDIÇÃO DE ÁUDIO E TRILHA SONORA

Thiago Nassif

DIREÇÃO DE DOCUMENTÁRIO

Renata Ursaia

ASSISTENTE DE DIREÇÃO

Carolina Guzella

AGRADECIMENTO

Luciana Brito Galeria

A partir de uma proposta de ocupação do espaço do SESC Belenzinho, em São Paulo, o artista Caio Reisewitz desenvolveu um trabalho inovador para seus padrões, em que fotografia e vídeo formaram uma grande instalação. Depois de uma pesquisa histórica, foi remontado um ambiente reproduzindo o passado geográfico da natureza do bairro onde se localiza o SESC. O artista criou a imagem de uma grande cachoeira que foi posta em uma enorme janela de vidro produzindo um efeito backlight, além de um vídeo em constante movimento, também de uma cachoeira, que dava a impressão de estar parada. Não só nesse trabalho como em outros é possível perceber que o artista se interessa pela questão do que é e não é verdade e as ilusões que podem ser criadas a partir disso.

Brincando com isso, Ituporanga, que significa bela cachoeira em tupi, foi para o artista um momento de experimentar e navegar sobre novas formas poéticas por meio de seu principal material de trabalho que são as imagens técnicas. Essa instalação fez parte de uma proposta que visa incentivar o contato com a arte contemporânea, instigando sensações e a imaginação de um público diverso como o do SESC.

TÍTULO DO PROJETO

Fendas

ARTISTA

José Bechara

LOCAL

MAM-RJ

ENDEREÇO

Av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ

VISITAÇÃO

24/11/2010 – 23/01/2011

CURADORIA

Luiz Camillo Osorio

COORDENAÇÃO GERAL

Luiza Mello

PRODUÇÃO

Camila Goulart

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO

  • Esther Martins
  • Francisco Bressy

COORDENAÇÃO DO ATELIER

Natasha Ribeiro Bergottini

ARQUITETURA

  • Pedro Évora
  • Pedro Rivera
  • RUA Arquitetos

EQUIPE ATELIER

  • Aline Araujo Assumpção
  • Enna Beatriz Antonia de Alcantara
  • Felipe de Queiroz Coutinho
  • Pedro Henrique Feitosa da Silva

DESIGN GRÁFICO

  • Rara Dias
  • Zot Design
  • Paula Delecave

ASSESSORIA DE IMPRENSA

CW&A Comunicação

GESTÃO DO PROJETO

Marisa S. Mello

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

Carolina Lima

ILUMINAÇÃO

  • Tomas Ribas
  • Traquitana

MAQUETE

Roberio Catelani

FOTOGRAFIA

Vicente de Mello

REVISÃO DE TEXTO

Duda Costa

VERSÃO PORTUGUÊS-INGLÊS

Paul Webb

SEGURO

Foco Art Group

TRANSPORTE DAS OBRAS

Millenium Transportes e Logística

AGRADECIMENTOS

  • Adolfo Montejo Navas
  • Ana Luiza e Mariano
  • Dedina Bernardelli
  • Genny e Selmo Nissenbaum
  • Gilberto Chateaubriand
  • Maneco Muller
  • Marcondes Ferraz
  • Plínio Quintão Fróes e equipe
  • Ricardo Rego
  • Rio Scenariun
  • Reynaldo Roels (in memoriam)
  • Silvia e Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand
  • Silvio Pozzato
  • Wilson Coutinho (in memoriam)

Leia aqui

Celebrando vinte anos de carreira do artista carioca José Bechara, a exposição Fendas ocupou o Salão Monumental do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) entre outubro e janeiro de 2010. Com curadoria de Luiz Camillo Osorio, a exposição apresentou trabalhos de diferentes momentos da trajetória de Bechara, desde suas telas oxidadas até seus mais recentes experimentos ao redor do tema da Casa.

No centro do Salão Monumental, Bechara apresentou uma obra de montagem ousada que marcou a exposição: série de mesas suspensas chamada Run, cuja origem é o desdobramento de outra obra sua com mesas, chamada Ok Ok, Let’s Talk, exposta em outras instituições em 2006. Assim, Fendas apresentou um balanço de uma carreira e a abertura do artista para novos projetos e futuros desdobramentos de sua arte.

Título do projeto

Projetor

ARTISTA

Tony Oursler

LOCAL

Oi Futuro

ENDEREÇO

Rua Dois Dezembro, 63, Flamengo, Rio de Janeiro, RJ

VISITAÇÃO

22/11/10 a 23/01/11

CURADORIA

Paulo Venancio Filho

COORDENAÇÃO GERAL

Luiza Mello

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO

Amalia Giacomini

PRODUÇÃO

Camila Goulart

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

Esther Martins

GESTÃO DO PROJETO

Marisa S. Mello

DESIGN VISUAL

Alexsandro Souza | Tecnopop

PROJETO DE ILUMINAÇÃO

Samuel Betts

MULTIMÍDIA E ILUMINAÇÃO

Belight

CENOGRAFIA E MONTAGEM

Trampolim

ASSESSORIA DE IMPRENSA

CW&A Comunicação

REVISÃO E PADRONIZAÇÃO

Duda Costa

VERSÃO PARA O INGLÊS

Paul Webb

TRANSPORTE

Millenium

SEGURO

  • Foco Art Group
  • Equipe Tony Oursler

PRODUÇÃO E EDIÇÃO

JD Walsh

PRODUÇÃO E EDIÇÃO

  • Martin Murphy
  • Max Galyon

ASSISTENTE DO ARTISTA

Marjory Sweet

Artista que há mais de três décadas explora a relação entre o indivíduo e a tecnologia nas artes visuais e no nosso cotidiano, Tony Oursler trouxe para o Oi Futuro do Rio de Janeiro a exposição Projetor. Entre novembro de 2010 e janeiro de 2011 e com curadoria de Paulo Venancio Filho, Oursler instalou diversos trabalhos marcantes do ponto de vista tecnológico.

Solidão, fetichismo, obsessões, hilaridade, delírios e agressividade foram alguns dos inquietantes efeitos psíquicos que os trabalhos exibidos provocaram no público. A intensa dinâmica entre indivíduos e processos midiáticos mostra-se nas suas mais variadas vertentes, com um frequente aspecto tragicômico como tema central das obras.

TÍTULO DO PROJETO

Restraint – Práticas artísticas com novas mídias no Peru e no Brasil

ARTISTAS

  • Amilcar Packer (Chile)
  • Lucas Bambozzi (Brasil)
  • Gabriel Acevedo Velarde (Peru)
  • Nicole Frenchy (Peru)
  • Leandro Lima e Gisela Motta (Brasil)
  • José Carlos Martinat (Peru)
  • Rodrigo Matheus (Peru)
  • Rolando Sanchez (Peru)

LOCAL

SESC Pinheiros

ENDEREÇO

Rua Paes Leme, 195, São Paulo, SP

VISITAÇÃO

  • 18/11/2010 – 16/01/2011
  • Entrada Franca

CURADORIA

  • Julie Bélisle (Canadá)
  • Kiki Mazzucchelli (Brasil)
  • Miguel Zegarra (Peru)

PRODUÇÃO

Groupe Molior

COPRODUÇÃO

Automatica

O projeto Restraint foi uma coprodução da Automatica com a produtora canadense Group Molior. O objetivo do projeto foi investigar o que há em comum entre os contextos artísticos brasileiros e peruanos e, por meio da conjuntura de seus aspectos culturais, sociais e políticos, analisar a produção de arte contemporânea.

O foco da exposição foi a virtualidade e a utilização de novas tecnologias de multimídia aplicadas a experimentações e práticas performáticas. Por essa razão, foi reunida uma nova geração de artistas que incorporaram esses novos artifícios e que estão diretamente envolvidos nessa nova dinâmica de fazer arte, marcada pela desordem da globalização e pelo engajamento político. Nesse caso, a escolha por novas mídias seria uma forma de autoafirmação e resistência desses artistas aos estereótipos e ao fato de que eles continuam, em grande parte, inacessíveis, mas inseridos em um cenário cultural de vertiginoso crescimento.

TÍTULO DO PROJETO

O Sonho de Darcy

ARTISTA

Jum Nakao

LOCAL

MAM-RJ

ENDEREÇO

Av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ

VISITAÇÃO

18/11/2010 – 2/12/2010

PRODUÇÃO

Automatica

COORDENAÇÃO GERAL

Luiza Mello

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO

Ana Hupe

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

  • Caroline Valansi
  • Luisa Hardman

MONTAGEM

  • Trampolim
  • Daniel Toledo
  • Débora Mazloum
  • Maíra das Neves

TEXTO CRÍTICO

Roberto CorrA?a dos Santos

TRADUÇÃO

Paul Webb

PROGRAMAÇÃO VISUAL

Cecilia Lucchesi

ASSESSORIA DE IMPRENSA

CW&A

DOCUMENTAÇÃO DE VIDEO

Anna Penteado

DESENHO DE SOM

Paulo Beto

EQUIPAMENTOS DE ÁUDIO

  • Felipe Messina
  • Julio Lobato

ILUMINAÇÃO

Tomas Ribas

ASSISTENTE DE ILUMINAÇÃO

PC

Montada no piloti do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) durante a primeira semana de dezembro de 2010, a instalação O Sonho de Darcy é uma homenagem do artista paulista Jum Nakao ao antropólogo, pensador e professor Darcy Ribeiro. A obra integrou a série de eventos Brasilidade, promovida pelo Ministério da Cultura (MinC).
O trabalho consistiu em uma rede de pesca suspensa do teto do piloti do MAM até próximo ao chão, contendo 9 mil infláveis transparentes, em alturas diversas. Cada inflável trazia uma palavra do texto O Povo Brasileiro, de Darcy Ribeiro. A partir de caixas de som espalhadas no recinto, o público pôde ouvir, simultaneamente, fragmentos do depoimento de Darcy em diversas vozes representativas da pluralidade do povo brasileiro.

TÍTULO DO PROJETO

Arquivo Geral – 4ª edição

LOCAL

Centro de Artes Helio Oiticica

ENDEREÇO

Rua Luís de Camões, 68 – Centro, Rio de Janeiro, RJ

VISITAÇÃO

  • 26/09/2010 – 17/10/2010
  • Entrada Franca

CURADORIA

  • Beatriz Lemos
  • Marisa Flórido

COORDENAÇÃO GERAL

Luiza Mello

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO

Amália Giacomini

PRODUÇÃO

  • Camila Goulart
  • Mariana Schincariol de Mello

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

  • Esther Martins
  • Francisco Bressy Junior

COORDENAÇÃO DE MONTAGEM

  • Amélia Giacomini
  • Eduardo Coimbra
  • Rodrigo Fortes

MONTAGEM

Trampolim

GESTÃO DO PROJETO

Marisa S. Mello

PROJETO GRÁFICO

Tecnopop

PROJETO DE LUZ

Samuel Betts

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Raquel Silva

REVISÃO DE TEXTO

Duda Costa

VERSÃO PARA O INGLÊS

Renato Rezende

Arquivo Geral, uma iniciativa das galerias de arte cariocas, consiste em uma exposição coletiva que acontece a cada dois anos, durante a Bienal de São Paulo, valendo-se da intensa visitação nacional e internacional do evento paulista, da proximidade do Rio de Janeiro com a capital paulistana e do fato de aqui morarem grandes nomes da arte brasileira.

Em sua 4ª edição, Arquivo Geral firma-se no cenário nacional e internacional como mais do que uma mostra: constitui uma ação estratégica que visa recuperar e fortalecer a vocação do Rio de Janeiro como importante polo produtor e difusor de cultura. Tem o intuito de consolidar o revigoramento (em curso nesta última década) do mercado e das instituições ligadas às artes na cidade e refletir sobre a influência das artes visuais na revitalização dos espaços urbanos da cidade, na economia carioca, como também sua importância na constituição das relações sociais e de uma dimensão comum da existência.

Título do projeto

Qualiá

Local

Centro Cultural Oi Futuro

Endereço

Dois de dezembro, 63. Flamengo – RJ

Visitação

14/09/2010 – 17/10/2010

Curadoria, ensaio e coordenação editorial

Paulo Herkenhoff

Textos críticos

Arlindo Ribeiro Machado Neto e Glória Ferreira

Produção

Automatica

Coordenação Geral

Simone Michelin

Coordenação de produção

Luiza Mello

Produção

Mariana Schincariol de Mello

Design gráfico

48 Creative: Coral Michelin

Arquitetura

Bernard Heimburger

Música

Aquiles Pantaleão

Modelagem 3D

Jean-Marc Billard

Estrutura cinética

PRV Tech

Assessoria de imprensa

CW&A

Revisão

Maria Helena Torres

Tradução

Renato Rezende

Gestão do Projeto

Marisa S. Mello

Assistente da artista

Camilla Dias

Multimídia

Belight

Cenotécnica

Camuflagem

Agradecimentos

Aquiles Pantaleão

Atelier na Gloria

Qualiá, obra inédita da artista Simone Michelin, feita especialmente para essa exposição, comemora os 30 anos de trajetória da artista, reafirmando seu interesse em revelar a trama complexa de relações interdependentes, na investigação sobre a construção da realidade e no nosso papel, enquanto indivíduos e sociedade, nesse processo.

O trabalho está dividido em dois espaços. No primeiro, uma estrutura de acrílico transparente abriga, em cima de uma esteira rolante feita em látex (borracha natural), três canhões de laser. A máquina funciona acionada por parâmetros que regulam a incidência do laser que vai imprimindo marcas diferenciadas na superfície da esteira, que se movimenta. Os parâmetros escolhidos pela artista estão divididos em três categorias de estatísticas. A primeira dá conta do número de homicídios e autos de resistência (quando a polícia é obrigada a atirar mediante a reação do suspeito) na cidade do Rio de Janeiro nos últimos sete anos; a segunda, da quantidade de entorpecentes que circula na fronteira Brasil-Bolíva, bem como na cidade do Rio de Janeiro; e a terceira, da lavagem de dinheiro que dá suporte a atividades clandestinas ao mesmo tempo em que participa do movimento do sistema financeiro. Os dados foram obtidos por Simone Michelin em pesquisas publicadas pelo CNPq, UNESCO, e disponíveis na Internet.

Três mostradores digitais, colocados na parede próxima à máquina, conterão os microprocessadores que acionarão os canhões de laser e indicarão para o público quais dos três parâmetros estão sendo gravados na esteira, naquele momento. A esteira rodará lentamente, e, ao receber a luz do laser, ficará marcada, como uma pele. “A história deixa um registro, uma marca, uma memória. A marca gravada no látex é como uma violência”, observa a artista.

Na sala ao lado está uma videoinstalação utilizando a tecnologia 3D (vídeo estereoscópico). Em um ambiente escuro, propício à imersão, serão projetados dois vídeos, em paredes opostas, com imagens de moléculas de substâncias entorpecentes, como o THC (encontrada na maconha), cocaína e ecstasy. As paredes laterais serão espelhadas, multiplicando as imagens projetadas, e causando um efeito hipnótico. O público receberá, à entrada, óculos especiais para a visão em 3D, devidamente higienizados, e poderá se sentar em bolas de borracha, como as usadas em salas de Pilates, e que se assemelham às partes das moléculas exibidas nas paredes. As imagens das moléculas são geométricas e abstratas, provocando uma reflexão sobre sua beleza e o universo que envolve as drogas.

“Nesse trabalho o risco está muito presente. Primeiro por conta do tipo de informação com a qual estou lidando. Não quero fazer juízo de valor e nem ser moralista. Depois, na busca de entender essa tecnologia que estou usando, e conseguir com ela produzir uma experiência intensa”, explica Simone Michelin.

Os dois ambientes terão trilha sonora assinada pelo premiado músico Aquiles Pantaleão, radicado em Londres, que em 1990 trabalhou com Simone Michelin.

O título Qualia, do universo da Filosofia, se refere a uma categoria de problemas para os quais ainda não se tem solução ou que não se tem como comprovar que existem de fato ou não. É usado pela artista como uma metáfora potente que aponta para “grandes problemas” de duas ordens: uma interior, subjetiva, da ordem da experiência pessoal; outra exterior, concreta, da ordem da experiência coletiva, do comportamento social.

Título do projeto

Revídeo – Lenora de Barros

Local

Centro Cultural Oi Futuro

Endereço

Rua Dois de Dezembro, 63. Flamengo, Rio de Janeiro

Visitação

14/09/10 – 17/10/10

Entrada franca

Curadoria

Alberto Saraiva

Coordenação Geral

Luiza Mello

Produção

Mariana Schincariol de Mello

Design Gráfico

João Doria

Revisão e Padronização

Duda Costa

Tradução de texto

Renato Rezende

Multimídia

Belight

Cenotécnica

Camuflagem

Assessoria de Imprensa

CW&A

Gestão do Projeto

Marisa S. Mello

Agradecimentos

  1. André Millan
  2. Cid Campos
  3. Luciano Mariussi
  4. Marcos Ribeiro
  5. Hilton Raw
  6. Paloma Bosquê
  7. Marcos Augusto Gonçalves
  8. Ruy Teixeira
  9. Raimo Benedetti
  10. Walter Silveira

Revídeo, que pela primeira vez reúne todas as videoperformances da artista paulistana Lenora de Barros. A mostra tem caráter retrospectivo, abrangendo um arco temporal de mais de 25 anos, com trabalhos feitos desde 1984.

O formato retrospectivo da mostra “Revídeo” só é possível e se adequa a uma instituição. Estou feliz com a possibilidade de mostrá-los no seu conjunto, a convite do Alberto Saraiva, curador geral do projeto, através da Oi Futuro do Rio de Janeiro”, conta Lenora de Barros, que desde 2006, quando apresentou a exposição “Não quero nem ver”, no Paço Imperial, não faz uma exposição individual no Rio de Janeiro.

O conjunto de trabalhos reunidos em “Revídeo”, aponta para pontos de interesse da artista ao longo dos anos. O humor é uma característica quase constante em sua produção. “Me interessa aquilo que surpreende pelo inusitado. Situações inusitadas e certo ‘humor patético’, ironia, paradoxos ou situações paradoxais”, conta Lenora de Barros. Os trabalhos sonoros, que tomam como ponto de partida a palavra escrita ou falada, também perpassam a produção da artista. Em 1994 ela fez sua primeira instalação sonora na exposição “Arte Cidade”, e desde então vem aprofundando e explorando essa dimensão da linguagem.

O termo revídeo remete à ideia de rever, ver novamente. O prefixo “re” implica “retrospecto”, “retrovisão”, repetição, “redizer” algo. Indica uma ação retroativa, remete ainda à intensificação da ação, reforço de uma ação (ver/rever). Tem também um pouco do sentido de “reinterar” algo, fazer de novo, e assim, também de algum modo renovar. Nesse sentido, a exposição “Revídeo”, além de reapresentar trabalhos antigos, reforçando interesses e questões recorrentes ao longo do tempo, também aponta para novos caminhos na produção da artista.

Título do Projeto

Museu É o Mundo

Locais

Paço Imperial

Casa França-Brasil

Endereço

Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro, Rio de Janeiro

Visc. de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro

Visitação

11/09/2010 – 21/11/2010

Parceria Estratégica

Ministério da Cultura

Patrocínio

Petrobras

Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro

Projeto

Itaú Cultural

Projeto HO

Curadoria

Cesar Oiticica Filho

Fernando Cocchiarale

Projeto Expográfico

César Oiticica

Produção

Automatica

Coordenação Geral

Luiza Mello

Marisa Mello

Coordenação de Produção

Débora Monnerat

Consultoria para Curadoria

Cecília Ribeiro

Assistente de Curadoria

Anita Goes

Produção

Bruno Monnerat

Camila Goulart

Coordenação programa educativo

Luiz Guilherme Vergara

Design Visual

Sônia Barreto

Assessoria de Imprensa

CW&A Comunicação

Assessoria Juridica

Álvaro Piquet Pessoa

Assistente de Produção

Esther Martins

Gestão do Projeto

Marisa Mello

Auxiliar Administrativo

Carolina Lima

Equipe de Montagem

Trampolim

Seguro

Allianz

Revisão de Texto

Duda Costa

Versão Português-Inglês

Renato Rezende

Acompanhamento Gráfico

Sidnei Balbino

Iluminação

Belight

Cenotécnica

HO Produções e Eventos

Transporte das obras

Millenium Transportes e Logística

Assessoria de Imprensa

Felipe Maciel [Factual]

Edição de Vídeos

Bruno Prada

Cenografia

Camuflagem

Equipamentos

On Projeções

“Hélio Oiticica – Museu é o Mundo”, a maior retrospectiva já realizada sobre o artista, com cerca de 90 obras, mais filmes, fotografias e documentos. Com curadoria de Cesar Oiticica Filho e Fernando Cocchiarale, a mostra cobrirá todos os períodos da produção do artista, um dos mais pesquisados e exibidos, mundo afora, dentre os nomes brasileiros.

A Petrobras, o Ministério da Cultura, o Paço Imperial – Centro Cultural do IPHAN/ MinC, a Casa França-Brasil e a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro apresentam a exposição “Hélio Oiticica – Museu é o Mundo”, a maior retrospectiva já realizada sobre o artista, com cerca de 90 obras, mais filmes, fotografias e documentos. Com curadoria de Cesar Oiticica Filho e Fernando Cocchiarale, a mostra cobrirá todos os períodos da produção do artista, um dos mais pesquisados e exibidos, mundo afora, dentre os nomes brasileiros. A mostra é uma itinerância ampliada da realizada em março no Itaú Cultural, em São Paulo. O patrocínio da mostra é da Petrobras, da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e da Secretaria de Estado de Cultura. O Ministério da Cultura, que vem apoiando o Projeto Helio Oiticica, é parceiro estratégico da mostra retrospectiva.

Ancorada no Paço Imperial e na Casa França-Brasil, a exposição abrangerá ainda obras monumentais de Helio Oiticica [1937-1980] instaladas em espaços públicos do Centro, Zona Sul e Zona Norte do Rio: Praças XV e do Lido, Aterro do Flamengo, área externa do MAM, Centro Cultural Cartola (Mangueira) e estação Central do Brasil.

Dessas obras monumentais, estão quatro raríssimos penetráveis, que não foram vistos por ocasião da exibição realizada em São Paulo, de março a maio deste ano, no Itaú Cultural e em outros pontos da capital paulistana. São eles: “PN 16” (ou “PN Nada”), nunca realizado em tamanho natural, concebido em 1971 para a Praça da República, em São Paulo, e que ficará na Praça XV; “Éden”, um conjunto de vários ambientes que estará na Casa França-Brasil, e integrou a primeira exposição do artista em Londres, na White Chapel, em 1969; “Mesa de Bilhar – Apropriação d’après O Café Noturno de Van Gogh”, que ficará na Central do Brasil, nunca mostrada desde que foi criada, em 1966; e “Bólide Área Água”, na Praça do Lido, não visto desde que foi feito, em 1970.

O penetrável “PN28 – Nas quebradas”, de 1979, ficará no Centro Cultural Cartola, na Mangueira; e “A Invenção da luz”, de 1978/80, ficará no Aterro do Flamengo. No MAM Rio, próximo à passarela de acesso, estará o penetrável “PN14 – Map”, de 1971. Em cada um dos pontos onde estarão as obras, haverá uma sinalização com o circuito completo da exposição na cidade. “A ideia é que cada obra do Hélio sirva de porta de entrada para o universo do artista”, ressalta César Oiticica Filho, que também é curador do Projeto Hélio Oiticica.

A ocupação de vários espaços no Rio evoca, ainda, uma característica do artista, que desde menino dizia que precisava andar para pensar, para perceber o mundo à sua volta e organizar as ideias. “Ele desenhava as rotas de todos os ônibus”, diz César Oiticica Filho. Já adulto, costumava fazer longas caminhadas, no que ironicamente chamava de “Delirium Ambulatório”, para relacionar à agitação motora de alguns pacientes psiquiátricos.

“A exposição tem como objetivo quebrar fronteiras, não só as paredes do museu, mas também ampliar a área de alcance da arte para grandes instalações na rua. Além da exposição, serão construídos cinco penetráveis espalhados pela cidade do Rio de Janeiro, que funcionarão como locais para performances e proposições de HO e de outros artistas”, afirmam os dois curadores. César Oiticica Filho lembra ainda que no final de sua vida, Hélio Oiticica “não se considerava mais um artista, mas um propositor que instigava o artista que existia em cada pessoa”.

Haverá ainda publicação de um catálogo e um amplo programa educativo, coordenado por Luiz Guilherme Vergara. As obras que estarão em espaço público serão acompanhadas por monitores, nos horários abertos à visitação, e, depois disso, fiscalizadas por seguranças contratados pela exposição.

PAÇO IMPERIAL

No Paço Imperial, a mostra ocupará todo o primeiro andar, onde estarão os “metaesquemas” [séries de desenhos, como “Grupo Frente”, “Pré-neoconcreto”, dentre outros]; os “relevos espaciais”; os penetráveis “PN1” (1960), “Tropicália [PN2 “A Pureza é um mito” e PN3 “Imagético”], de 1967; “bólides”, “parangolés”, “Cosmococas”, vitrines com documentos, como o Manifesto Neoconcreto, e os filmes [“PHOne”, 1974, “Invenção da Cor”, 2009; “Invention of Color”, 2009; e trecho do filme “H.O Supra-sensorial: a obra de Hélio Oiticica”; HO”, 1979 (direção: Ivan Cardoso). No pátio interno, ficará o penetrável “Macaléia”, de 1978. Na abertura do seminário, em outubro, será apresentado Guerra e Paz “Apocalipse”, 1968.

CASA FRANÇA-BRASIL

A Casa França-Brasil abrigará os penetráveis “Éden” e “Gal”, ambos de 1969, PN27 “Rijanviera” (1979); o parangolé “Capa Feita no Corpo” (1968), e os filmes “Agripina É Roma Manhattan” (1972), e “Brasil Jorge” (1972). Haverá ainda documentação sobre as obras expostas na instituição. No dia da abertura, o artista David Medalla fará uma performance e haverá uma homenagem da Mangueira a Helio Oiticica.

Nos dias 27 e 28 de outubro será realizado no Paço Imperial o seminário Hélio Oiticica – Museu é o mundo, com entrada franca. Organizado por Felipe Scovino, terá a participação de Andreas Valentin, Fernando Cocchiarale, César Oiticica Filho, Frederico Coelho, Sérgio Martins, Tania Rivera, Beatriz Scigliano, Paula Braga e Katia Maciel.