TÍTULO DO PROJETO

Língua Solta

LOCAL

Museu da Língua Portuguesa 

ENDEREÇO

Praça da Luz  s/n — São Paulo, SP 

VISITAÇÃO

31/07/2021 — 03/10/2021

CURADORIA 

Fabiana Morais e Moacir dos Anjos 

PRODUÇÃO 

Automatica

ARTISTAS 

Agrippina Manhattan

Alex Cerveny

Alex dos Santos

Ana Lira

Anna Bella Geiger

Anna Maria Maiolino 

Antonio Manuel

Aprígio Fonseca

Arthur Bispo do Rosário

Carlos Zílio 

Cao Guimarães

Cildo Meireles

Cinthia Marcelle 

Coletivo Círculo Forte Brasil

Daniel Santiago 

Dalton Paula

Divino Sobral 

Denilson Baniwa

Dora Longo Bahia 

Dorieu Videla

Elida Tessler

Elson Josevan

Emmanuel Nassar 

Evandro Teixeira 

Fabio Morais

Fernando Rodrigues dos Santos

Francisco Brennand

Frederico Fonseca

Frente 3 de fevereiro

Gentileza

Gilvan Barreto

Gustavo Speridião 

Haroldo Saboia

Hélio Oiticica 

Helo Sanvoy

Henfil

Ivan Grilo 

Jac Leirner 

Jaime Lauriano

Jonathas de Andrade 

Josias Benício 

José Rufino 

Kaoru Higuchi

Lenora de Barros 

Leonilson

Lia Chaia

Maracatu Águia Misteriosa

Maracatu Cambidinha de Araçoiaba 

Maracatu Carneiro Manso

Maracatu Leão Africano

Marcelo Silveira

Marepe

Maria de Lourdes 

Marie Carangi

Mariana Matos

Marilá Dardot

Marta Neves 

Mira Schendel 

Miró da Muribeca

Moradores do Complexo de Favelas da Maré

Paulo Bruscky

Paulo Freire 

Pedro Moraleida 

Paulo Nazareth

Radh 

Randolpho Lamonier

Reinaldo Figueiredo 

Rivane Neuenschwander

Rosângela Rennó  

Saquinho de lixo

Sérgio Ruiz

Traplev

Vânia Mignone 

Ventura Profana

Victor Arruda 

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO 

Mariana Schincariol de Mello 

Marisa S Mello 

Luiza Mello 

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO 

Ana Pimenta

Ayla Gomes

ADMINISTRAÇÃO 

Geane Lino

Paulino Costa Neto 

DESIGN GRÁFICO 

Dínamo

Alexsandro Souza

PROJETO EXPOGRÁFICO 

T + T – Felipe Tassara e Stella Tennebaum

CENOTÉCNICA 

Metro Cenografia

Mauro Coelho 

Adão Siqueira

Rubens Mario Zero

PROJETO DE LUZ 

Fernanda Carvalho

Paula Carnelós 

Luana Alves

Helena Caixeta

ILUMINAÇÃO 

Santa Luz

André Germano Boll

Edson Batista dos Reis

Lucas Renan dos Santos Silva

Gutenberg Ferraz dos Santos

Jefferson Antônio da Silva Costa

MONTAGEM 

Gala

Rodolfo Martins 

Arâo Nunes 

Daniel Renan da Silva 

Rhaldexandro Bernardo dos Santos Júnior 

Tomas Jefferson Cruz 

Wanderlei Blassioli

Marcel Iwai

MONTAGEM DO TRABALHO SOBRE ESTE MUNDO DE CINTHIA MARCELLE 

Clarice Contijo Lacerda

MUSEOLOGIA 

Heloisa Biancalana 

Lilian Magalhães 

Priscila Mortet 

Bruna Pedrosa

Rosangela Reis Costa 

Lucimar Predibom 

Valeria Sellenes 

Viviane Teixeira

INSTALAÇÕES AUDIOVISUAIS

Maxi Audio 

Augusto Donda

Claudio Lourenço

FOTOGRAFIA 

Ricardo Amado 

TRANSPORTE 

Grupo Alke

Thiago Aquino

Jevesson de Souza

William Aderno 

Renan Soares

Marcos Allan 

Rafael Santanna 

Cicero Leandro

Mario Cesar 

Willian Goncalves 

Gabriel Fernandes 

Fernando Araujo 

Robson Antonio 

Roberto de Jesus 

Jose Gabriel

Aldair Thomaz 

Luis Alberto 

Benedito Jose 

Francinaldo Silva

SEGURO 

Seguro

Liberty

SINALIZAÇÃO 

Watervision

REVISÃO 

Duda Costa

TRADUÇÃO 

Paul Webb

Com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, a exposição Língua Solta apresentou a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano por meio de um conjunto de artefatos que ancoraram seus significados no uso das palavras, como objetos da arte popular e da arte contemporânea, apresentados de maneira diversificada. A mostra reabriu o Museu da Língua Portuguesa, fechado desde 2015, após incêndio que tomou a instituição. 

Ao todo, 180 obras de artistas contemporâneos e da chamada “arte popular” compuseram a exposição. O embaralhamento proposto pelos curadores e que deu a tônica de toda a exposição, conecta a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano e às formas de protesto, de religião e de sobrevivência – sempre atravessados pela língua portuguesa. 

“A língua é solta porque perturba os consensos que ancoram as relações de sociabilidade dominantes, tanto na vida privada quanto na pública. Incorporada em imagens e objetos diversos, ela sugere outros entendimentos possíveis do mundo. E tece, assim, uma política que é sua”, diz Moacir dos Anjos. O projeto assumiu a língua como operador social que não somente reflete, como também reorganiza formas de vida. A mostra abrigou, de modo intuitivo e lúdico, algumas das estratégias criativas que, estruturando imagens e objetos os mais distintos, sugeriram e desdobraram o poder que a língua tem de emancipar. “A gente entende que a língua é um espaço de disputa de poder e vai se refletir em questões várias do Brasil – de raça, de classe, de gênero e de geografias”, afirma Fabiana Moraes.

Título do projeto

Arte, cidade e patrimônio: Futuro e memória nas poéticas contemporâneas

Local

Centro Cultural Oi Futuro 

Endereço

Dois de Dezembro, 63

Flamengo, Rio de Janeiro 

Visitação

26/05/2021 — 25/07/2021

Artistas 

Beatriz Rauscher

Clara Cavendish

Claudia Renault 

Denilson Baniwa 

Guto Nóbrega 

Lucas Landau 

Mariana Guimarães

Maurício Pokemon 

Thiago Honório 

Thiago Martins de Melo

Curadoria 

Adriana Nakamuta

Assistente de curadoria 

Renata Palheiros

Produção 

Automatica

Coordenação de Produção 

Mariana Schincariol de Mello

Assistente de produção 

Ana Pimenta

Ayla Gomes

Gestão 

Marisa S. Mello

Administração 

Geane Lino

Paulino Costa Neto 

Design gráfico 

Dínamo

Alexsandro Souza

Projeto expográfico 

Dínamo

Alexsandro Souza

Cenotécnica 

Humberto Junior

Iluminação 

BeLight

Samuel Betts

Equipamentos 

Oi Futuro

Montagem

Jorge Cupim

Thiago Hortala

Assessoria de imprensa 

Meise Halabi 

Mídias sociais 

Priscilla Casagrande

Educativo

Clarisse Gonçalves

João Paulo Ovidio

Revisão 

Duda Costa

Tradução 

Paul Webb

A exposição coletiva Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas, com curadoria de Adriana Nakamuta, apresentou o trabalho de 10 artistas de seis estados brasileiros, em que se debateu memória e futuro através de poéticas urbanas. A mostra ocupou os três andares do Centro Cultural Oi Futuro, no Rio de Janeiro. 

As/os artistas Beatriz Rauscher (MG), Clara Cavendish (RJ), Claudia Renault (MG), Denilson Baniwa (AM/RJ), Guto Nóbrega (RJ), Lucas Landau (RJ), Mariana Guimarães (RJ), Mauricio Pokemon (PI), Thiago Honório (MG/SP) e Thiago Martins de Melo (MA/SP) foram convidados a apresentar trabalhos inéditos em diferentes suportes e linguagens, tendo como inspiração a cidade do Rio de Janeiro – Primeira Capital Mundial da Arquitetura, sede do Congresso Mundial de Arquitetos (UIA 2021) e Patrimônio Cultural Mundial na categoria Paisagem Urbana, ambos títulos concedidos pela Unesco.

A mostra contou ainda com catálogo-livro e atividades paralelas, como palestras, conversas, vídeo-depoimentos dos/das participantes sobre seus trabalhos e visitas mediadas virtuais.

TÍTULO DO PROJETO

Masculinidades em Diálogo (MASCULINITIES in DIALOG) 

LOCAL

Galpão Bela Maré 

ENDEREÇO

Rua Bittencourt Sampaio, 169, Maré

VISITAÇÃO

13/05/2021 – 12/06/2021

HORÁRIOS

Quinta e Sábado, das 12h às 18h

Visita espontânea até 30 pessoas por hora 

Artistas

Abimael Salinas

Ana Bia Novais 

Davi Pontes 

Loo Stavale 

morani 

Patfudyda

Paulo Vinicius 

Pedro de Moraes Barroso 

rafael amorim 

Rafael Simba 

Simonne Silva Alves 

Taísa Vitória 

Organização e produção

Automatica 

Observatório de Favelas 

Galpão Bela Maré 

Design visual 

Observatório de Favelas 

Audiovisual 

Boca do Trambone 

Montadores

Jorge Claudio da Silva Nascimento

Thiago de Souza Hortala 

Agradecimentos

Lanchonete Lanchonete 

Lona Cultural Municipal Herbert Vianna 

ELà – Escola Livre de Artes 

Realização

Observatório de Favelas 

Parceria

Automatica 

Global Grace

Promundo

Instituto de Relações Internacionais – PUC-Rio

UNIperiferias – IMJA

Apoio

Samambaia Filantropias

Coordenação pedagógica

Gleyce Kelly Heitor 

Educadoras e educadores

Eloisa Brantes 

Jean Carlos Azuos 

Luiza Mello 

Marisa Mello 

Mulheres de Pedra

Pâmella Carvalho 

Rafa Éis 

Avaliação pedagógica

Natália Nichols 

Acompanhamento pegadógico

Andréa Gill

Fotografia

Marcia Farias 

Galpão Bela Maré 

Direção

Observatório de Favelas

Parceria

Automatica 

Coordenação

Isabela Souza

Curadoria

Jean Carlos Azuos 

Produção

Jefferson dos Santos 

Programa educativo

Coordenação

Erika Lemos Pereira 

Educadoras

Caju Bezerra 

Napê Rocha 

Educadora jovem (articulação e mobilização territorial) 

Gabi Vidal 

Zeladoria e limpeza

Alan Furtado Rocha 

Maria do Pérpetuo Socorro Costa 

Comunicação 

Coordenação

Priscila Rodrigues 

Comunicação 

Nyl de Sousa 

Assessoria de imprensa

Tiago Alves Pereira 

Designers

Marcella Pizzolato 

Taiane Brito 

Gestão administrativo-financeira

Sarah Horsth 

A exposição “MASCULINIDADES em DIÁLOGO” foi o desdobramento da produção de doze artistas que integraram a segunda turma da Elã – Escola Livre de Artes.

A edição 2020/2021, com o tema “Construindo masculinidades outras”, realizada com a parceria do Projeto GlobalGRACE no Brasil, selecionou artistas entre 18 e 35 anos, de favelas e periferias, que trabalham com diferentes linguagens, suportes e poéticas, para lidarem com investigações sobre masculinidades a partir de tramas como desigualdades de gênero, raça e territorialidades. O programa assumiu formato híbrido com encontros online e presenciais no espaço do galpão. 

Foram realizados três ciclos de formação: conversas preparatórias, ligadas ao eixo conceitos, que trataram do tema “construindo masculinidades outras” (o Esquenta ELÃ, acessível ao público no YouTube); laboratórios de pesquisa em torno dos eixos percursos, corpos, materialidades; e, por fim o eixo agenciamentos, guiado por encontros de interlocução e acompanhamento da produção dos trabalhos finais e exposição. 

A exposição conta com produções inéditas concebidas e executadas durante a formação. Uma visita 360o foi produzida e pode ser visualizada online até setembro de 2021.

Para acessar a exposição virtual: http://of.org.br/exposicao-masculinidades-em-dialogo/  

TÍTULO DO PROJETO

Marcos Chaves: as imagens que nos contam

LOCAL

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

ENDEREÇO

Av. Infante Dom Henrique, 85
Parque do Flamengo, Rio de Janeiro

VISITAÇÃO

20/03/2021 – 25/07/2021

HORÁRIO

Quinta e sexta, das 13h às 18h
Sábado e domingo, das 10h às 18h

CURADORIA

Beatriz Lemos, Keyna Eleison e Pablo Lafuente

REALIZAÇÃO

Lei de Incentivo à Cultura – Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo – Governo Federal

APOIO

Galeria Nara Roesler

PARCEIRO ESTRATÉGICO

Instituto Cultural Vale

PATROCINADOR MASTER

Grupo Petragold, Petrobras, Ternium

COPRODUÇÃO

Automatica

TRANSPORTADORA

FINK

SEGURO

Affinite Seguros

MUSEÓLOGAS

Paula Curado
Maria Pierro Gripp
Livia Lira

RESTAURADORA

Liamara Fanaia

CENOTECNIA

Arqueiro Cenografia

CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO NEON

Sá Neon

MARCENARIA

B LARTE Soluções Técnicas

ILUMINAÇÃO

Julio Katona Projetos e Iluminação

SONORIZAÇÃO E AUDIOVISUAL

LF Sound

IMPRESSÕES

Selenia Produção Cultural e Fotografia

MOLDURAS

Metara

MONTAGEM

Kbedim Montagem

FAIXA AMARÉCOMPLEXO

Alest Soluções em Impressão

SINALIZAÇÃO

Gouvea Artes
Visualiza Sign

Marcos Chaves: as imagens que nos contam (Texto curadoria)

A curiosidade pelas coisas que nos rodeiam, das coisas menores às maiores; do que pensamos que conhecemos até o que ainda não conseguimos perceber. Sem encher o mundo de coisas novas; pelo contrário, dando a atenção devida às coisas que existem, permitindo que se mostrem em sua singularidade.

Desde o final dos anos 1980, Marcos Chaves é responsável por uma produção artística que nos permite enxergar de perto objetos e situações que conformam o mundo que habitamos. Por meio de suas imagens, podemos nos aproximar da cidade do Rio de Janeiro, em suas paisagens exuberantes e cantos escondidos; mas também de lugares imaginados ou distantes. E através dos objetos do presente e do passado, apresentados muitas vezes em diálogos às vezes inesperados, nos iluminamos com histórias que falam, em última instância, sobre nós mesmos.

Marcos Chaves: as imagens que nos contam inclui cerca de 70 obras do artista que mostram as diversas facetas de sua prática, desde a fotografia e o vídeo a instalações e objetos modificados. Reúne criações provenientes de acervos privados e da coleção do artista com obras novas e recentes em uma gramática expositiva que, assim como faz Chaves, conecta as coisas entre si, em conversa com a paisagem da qual fazem parte.

Entre as obras selecionadas, tem destaque a reprodução das faixas Amarésimples/Amarécomplexo dez anos depois da sua primeira instalação. O trabalho foi criado por Marcos Chaves em 2011, para a exposição “Travessias”, que inaugurou o Galpão Bela Maré, na Nova Holanda. As faixas com as frases foram instaladas na Passarela 9, nos dois sentidos da Av. Brasil, que recebe novamente as faixas durante a exposição no MAM Rio.

Título do projeto

Viva Rebel

Local

Orla da Praia do Leblon

Endereço

Avenida Delfim Moreira, 558, Leblon – Rio de Janeiro

Visitação

22/01/2021 – 21/03/2021

Horário

De quarta a domingo, de 12h às 20h

Agendamento pelo Sympla

Organização/Idealização

VIVA Projects

Coordenação de produção

Luiza Mello (Automatica)

Iluminação

Maneco Quinderé

Design visual

Tecnopop

Assessoria de imprensa

Approach

Texto exposição

Fernanda Lopes

Monitores

Ariel Mendonça
Eloá Gaspar
Larissa Marinho
Renato Russo

Equipe Ateliê Raul Mourão

Direção Geral

Jonathan Nunes

Coordenação de produção

Carina Barros

Modelagem 3D

Quito

Montagem

José Roberto Cestino
Fernando Goes

Serralheria

Rosimar Cunha
Rogério Cunha

Agradecimentos

Audio Rebel
Bruno Nuciatelli
Diogo Fernandes
Galeria Nara Roesler
Guilherme Pesenti
Lais Servilha

VIDEOS

Em Viva Rebel, Raul Mourão apresentou duas esculturas cinéticas de grande escala inéditas, produzidas durante o ano de 2020, e uma instalação de setas em bandeiras hasteadas a seis metros de altura.

As esculturas são desdobramentos da série Grades, e remetem às grades usadas para proteção, segurança e isolamento em ruas do Rio de Janeiro, presentes nas fotografias realizadas pelo artista há três décadas. Apesar de cada peça pesar cerca de 1,5 toneladas, a questão central não é o peso ou a brutalidade, mas sim o equilíbrio, a possibilidade de movimento e o cuidado.

A instalação de setas em bandeiras hasteadas a seis metros de altura na entrada do terreno que demarcam a ocupação de um território e sinalizam que algo pode estar acontecendo ali. Estes elementos são resultado de uma série de fotografias que Mourão realizou entre o fim dos anos 1980 e o início dos anos 1990, presentes até hoje em sua obra e que retratam tapumes brancos com setas vermelhas usados pelo poder público para indicar desvios no espaço urbano em virtude de obras.

O título-manifesto da mostra, Viva Rebel, é uma exaltação e um alerta. Espaço fundamental para a cena musical carioca, a Audio Rebel completou 15 anos ano passado e, como todos, tem sofrido os efeitos da pandemia. Como parte do movimento para manter a casa funcionando, Raul está produzindo e dirigindo um documentário sobre a história do espaço. Esta exposição foi uma homenagem e um espaço para solidariedade.

A exposição foi apresentada pela Gafisa, com idealização da Viva Projects e produção da Automatica.

Título do projeto

Relicto

Local

Beco do Pinto e Casa da Imagem

Endereço

Rua Roberto Simonsen, 136-B, Sé, São Paulo-SP

Visitação

10/10/2020 – 14/06/2021

Horário

Terça a domingo, das 9h às 17h

Departamento dos Museus Municipais

  1. Museu da Cidade de São Paulo
  2. Marcos Cartum

Concepção

Fernando Limberger

Direção técnica

  1. Gabriela Rios
  2. Monica Caldiron

Organização

  1. Núcleo de Curadoria
  2. Felipe Garofalo, Gabriela Rios, Henrique Siqueira (Coordenador), Monica Caldiron, Sofia Castilhos e Paula Braggion (estagiária)

Produção

Automatica Produção Contemporânea

  1. Luiza Mello
  2. Marisa S. Mello
  3. Mariana Schincariol de Mello

Assistentes de produção

  1. Ana Pimenta
  2. Clarice Rosadas

Texto crítico

Guilherme Wisnik

Fotografia

Everton Ballardin

Identidade visual

Monique Schenkels

Arquiteto colaborador

Alecsander Gonçalves

Assistência Retomada

Rafael Ribeiro

Concepção banco

marcenaria quiari

Equipe de montagem

  1. Abenilson Nunes
  2. Adriano Rodrigues Paiva
  3. Marcelo Santos de Brito
  4. Neildo Martins de Oliveira
  5. Gabriel Santos Oliveira
  6. Zenildo Martins de Oliveira

Serviço educativo

  1. Núcleo Educativo – Nádia Bosquê (Supervisora) e Natália Godinho
  2. Programa Jovem Monitor Cultural – Luan Rodrigues da Silva e Natália Domingues Santana

Núcleo de Museologia e Acervos

  1. Brenda Alves Marques, João de Pontes Junior, Mariza Melo Moraes, Maurício Rafael (Supervisor), Shirley Silva, Sílvia Shimada Borges, Ivan Rezende (estagiário) 

Administração

  1. Eliane Aparecida de Oliveira, Fernando Luiz de Camargo, George Paulo de Oliveira e Marfísia Lancellotti

Serviços terceirizados

  1. Equipe Programa educativo – Arteducação Produções – AEP
  2. Equipe Segurança – MRS Segurança e Vigilância Patrimonial Ltda
  3. Equipe Limpeza – Paineiras Limpeza e Serviços Gerais Ltda
  4. Equipe Manutenção predial – MRO Serviços Eireli

Agradecimentos

  1. Equipe do herbário municipal DPHM-4/SVMA/CGPABI
  2. Eraldo Alves da Silva
  3. José Rubens Pirani
  4. Luci Kimie Okino Silva
  5. Lucia Lohmann
  6. Ricardo José Francischetti Garcia
  7. Yone K. F. Hein

“O relicto é, assim, um sobrevivente. Algo que restou em meio a corpos estranhos. Talvez uma metáfora muito apropriada para a situação de quem hoje, no Brasil, ainda vê na cultura e na natureza algum valor.” Guilherme Wisnik.

A exposição Relicto, concebida pelo artista plástico e paisagista Fernando Limberger, foi composta por três instalações alocadas no Beco do Pinto e na Casa da Imagem, espaços anexos do Museu da Cidade de São Paulo. Cinzas, Verde Infinito e Retomada dialogam com conceitos referentes a paisagem e tempo – passado, presente e futuro – a partir de olhares e perspectivas com base na contemporaneidade.

Em Cinzas, o artista apresentou uma instalação site specific temporária, composta por elementos construtivos em concreto, cimento, metal, plástico, além de espécies botânicas, em diferentes tons de cinza, reunidos a partir da paisagem urbana da grande cidade, dispostos ao longo do Beco do Pinto.

Empilhamentos de vasos cerâmicos, em tons sequenciais da cor verde, encimados por uma muda de Ipê-verde, deram forma a Verde Infinito, instalado na varanda do primeiro andar da Casa da Imagem.

O jardim Retomada permanecerá por aproximadamente cinco anos. Composto por espécies herbáceas semeadas da vegetação autóctone que formava a paisagem da pré-fundação da cidade, no pátio da Casa da Imagem. Um banco em madeira desenvolvido pela marcenaria quiari soma-se à composição do jardim.

A mostra conta com texto crítico do arquiteto Guilherme Wisnik. Acesse o PDF aqui.

TÍTULO DO PROJETO

Travessias 6 – Colaborações

VISITAÇÃO

A partir de 14/07/2020

PLATAFORMA

travessias.org.br

Artistas

  1. A Noiva
  2. Rato Branko
  3. Rato Preto
  4. Trovoa
  5. Ventura Profana

Curadoria

  1. Keyna Eleison
  2. Luiza Mello

Realização

  1. Observatório de Favelas/Galpão Bela Maré
  2. Automatica

Produção

Automatica

  1. Luiza Mello
  2. Mariana Shincariol de Mello
  3. Marisa S. Mello

Direção Audiovisual

RIACHO/Alucinação Filmes

Video Home System

Leonardo Rodrigues

Trilha sonora vídeos

Ramon Silva

Tradução para Libras

  1. Davi Vasconcelos
  2. Erica Cristina
  3. Pablo Amorim

Design gráfico

Quinta-feira

Desenvolvimento, Tecnologia e Conteúdo do site

[:koshtech] Soluções e Tecnológicas

  1. Fernando Kosh
  2. Jessica Bertoni

Fotografia

  1. Davi Marcos
  2. Douglas Lopes
  3. Eduardo Magalhães
  4. Fabio Caffé
  5. Gabi Carrera
  6. Marcia Farias

Agradecimentos

  1. Daniela Labra
  2. Luisa Duarte
  3. Marcos Chaves
  4. Pedro Évora

Em sua sexta edição, por conta da pandemia do COVID-19, o Travessias aconteceu em formato totalmente online na plataforma www.travessias.org.br. A partir do tema Colaborações, artistas e coletivos expuseram virtualmente os seus trabalhos: A Noiva, Rato BranKo, Rato Preto, Trovoa e Ventura Profana. A curadoria da exposição é assinada por Keyna Eleison e Luiza Mello.

Escritora, pesquisadora, professora do programa gratuito da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Keyna Eleison, falou sobre os desafios de realizar uma exposição de maneira remota. “Encaramos a possibilidade de não parar pela distância. Apreender o possível e aprender no contexto de auto-invenções. Não somos revolução se não abraçamos a possibilidade de errar e voltar e seguir”.

Luiza Mello retoma a história do projeto e o quanto o conceito de colaborações sempre esteve presente. “A realização do Travessias ao longo de tantos anos só foi possível através da colaboração de pessoas e organizações que acreditam no papel central da arte na ampliação das possibilidades existenciais de múltiplos grupos sociais. A sexta edição faz referência tanto a agrupamentos e experiências coletivas quanto ao encontro entre os artistas e os frequentadores do Galpão”.

Cada semana na plataforma foi dedicada ao trabalho de um dos coletivos convidados. Na semana final, houve um encerramento com a participação da equipe do educativo do Galpão Bela Maré, além de performances musicais.

Visite: travessias.org.br

Titulo do projeto

O nome que a gente dá às coisas

Local

Galpão BELA Maré

Endereço

Rua Bittencourt Sampaio, 169, Maré

Visitação

14/12/2019 – 01/02/2020

Artistas

  1. Agrade Camíz
  2. Alex Reis
  3. Anderson Barreto
  4. Andressa Núbia
  5. Arcasi
  6. Aya Ibeji
  7. Beatriz Brito
  8. Christine Jones
  9. Cruz
  10. Gabrielle dos Santos
  11. Guilhermina Augusti
  12. Irmãos Brasil
  13. Jade Maria Zimbra
  14. Mulambö
  15. Kamila Camillo
  16. Lucas Assumpção
  17. Lucas Araújo
  18. Lucas Ururah
  19. Manaíra Carneiro
  20. Nzaje
  21. Rack
  22. Rainha F.
  23. Ramon SIlva
  24. Talita Nascimento
  25. Thiago Saraiva

Organização e produção

  1. Automatica
  2. Observatório de Favelas | Galpão Bela Maré

Conteúdo

Marisa Mello

Design gráfico

Quinta-feira

Revisão de texto

Duda Costa

Audio-visual e iluminação

Boca do Trombone

Montadores

  1. Los Montadores
  2. Thiago Hortala
  3. Felipe Bardy
  4. Brenno Castro

Vídeo

  1. Alucinação Filmes
  2. Samuel Fortunato

VIDEOS

ACESSE O PDF DO CATÁLOGO

O Galpão Bela Maré apresenta como eixo de atuação o objetivo de consolidar um espaço dialógico para a formação, difusão e fruição das artes em diversas linguagens, sobretudo as artes visuais, aliadas aos pensamentos e ações da política e do território, buscando assim fundamentar o entendimento dessas expressões como potência para reinvenções do viver, além de ferramentas para efetivação dos direitos plenos da democracia.

Concebida na perspectiva de um experimento artístico-pedagógico, a ELÃ – Escola Livre de Artes, através do edital endereçado a jovens artistas com pesquisas em linguagens e suportes variados, considerando a diversidade de gênero, étnico-racial, de sexualidade e de território, propôs refletir sobre um molde discursivo de formação acerca dos termos e práticas que definem os modos de pensar e fazer na arte em concepções ampliadas.

A exposição coletiva O nome que a gente dá às coisas configurou um desdobramento do processo de formação, e esteve inserida no contexto da programação anual Bela Verão, que desde 2018 abre convocatórias para artistas territorialmente localizados em periferias e espaços populares. Estabelecendo para a cena das artes visuais políticas da presença e engajamentos estéticos.

As descobertas visuais d_s artistas ativadas nesse tempo-espaço investigam os sentidos produzidos por palavras que nomeiam as ações e processos artísticos como escola, artes visuais, artista, obra de arte, exposição e outras possibilidades, em especial os atravessamentos singulares vivenciados por est_s no que diz respeito aos seus percursos, corpos, materialidades, conceitos e agenciamentos. O espaço expositivo incorpora e sobrepõe pulsões e vozes dess_s corp_s em poéticas que elucidam estratégias e táticas visuais no que tange ao material e ao imaterial, entre visualidades e subjetividades frente às armadilhas e desafios do ser-estar artista na contemporaneidade.

TÍTULO DO PROJETO

Residência Artística Setor Público 2019-2020

LOCAL

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

PERÍODO DE DURAÇÃO

Agosto de 2019 a Dezembro de 2020

ARTISTA

Daniel Lima

REALIZAÇÃO

República.org

Instituto Betty & Jacob Lafer

Automatica

RASP é uma residência que prevê a imersão de artistas visuais em órgãos públicos brasileiros, para construir processos e/ou objetos em colaboração com os funcionários dessas instituições.

Daniel Lima é o terceiro artista convidado da Residência Artística Setor Público e foi convidado a trabalhar no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

O artista contou com a colaboração de Lais Ribeiro, Felipe Teixeira e Fernando Sato na realização das ações da Residência. Após 3 meses de visitas à 2ª Vara Especial da Infância e da Juventude, o artista e seus colaboradores apresentaram a proposta de elaboração de uma cartografia do sistema jurídico da cidade de São Paulo. Esta proposta nasceu da necessidade de compreender a dinâmica prática e conceitual do sistema jurídico ligado à infância e juventude no Brasil. Para a realização da cartografia, foi desenvolvido um grupo de trabalho com a equipe de profissionais da 2ª Vara da Infância e Juventude. Junto a equipe foi criado um processo pedagógico de compartilhamento do saber através de encontros que serviram para transcrições, anotações e sistematizações.

A partir de março, a pandemia da Covid-19 manteve populações de todo o mundo em quarentena e modificou radicalmente a forma de trabalho de profissionais de diversas áreas.  As circunstâncias excepcionais não impediram a Residência Artística de continuar, mas impôs uma nova perspectiva na pesquisa e na atuação junto aos profissionais do setor público. Após a pandemia, o artista decidiu fazer um podcast acompanhado de cartografias e teasers temáticos.

Confira mais sobre o processo de Daniel Lima aqui.



TÍTULO DO PROJETO

Nous les Arbres – Luiz Zerbini

LOCAL

Fondation Cartier pour l’art contemporain

ENDEREÇO

261, Boulevard Raspail 75014 Paris

VISITAÇÃO

12/07/2019 – 10/11/2019

 

CURADORES

  1. Bruce Albert
  2. Hervé Chandès
  3. Isabelle Gaudefroy

CURADORAS ASSOCIADAS

  1. Hélène Kelmachter
  2. Marie Perennes

COORDENADORA DE PROJETO

Juliette Lecorne

INSTALAÇÃO LUIZ ZERBINI

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO

Luiza Mello (Automatica)

MONTAGEM

Ruan Ornellas

PRODUÇÃO ATELIÊ

Ana Luiza Fonseca

Arthur Moura

Juliana Ribeiro Wähner

TRATAMENTO DE IMAGENS E AMBIENTAÇÃO

Dínamo

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Matthieu Simonnet

FOTOS

Thibault Voisin

Ao reunir uma comunidade de artistas, botânicos e filósofos, a Fondation Cartier pour l’art contemporain destaca as mais recentes pesquisas científicas que trouxeram um novo olhar sobre o universo das árvores. A exposição Nous les Arbres foi organizada em torno de um conjunto significativo de obras e apresenta a voz daqueles que criaram, através de sua trajetória estética ou científica, um forte e íntimo vínculo com as árvores. A exposição colocou em cena a beleza e a riqueza biológica destas notáveis protagonistas do mundo vivo, hoje extremamente ameaçadas.

Durante muito tempo subvalorizadas pela biologia, as árvores – e o reino vegetal como um todo – têm sido, nas últimas décadas, objeto de descobertas científicas que trouxeram novas perspectivas sobre os mais antigos membros da comunidade dos seres vivos. Capacidades sensoriais, habilidade de comunicação, desenvolvimento de memória, simbiose com outras espécies e influência climática: a revelação destas qualidades reforça a hipótese fascinante de uma “inteligência vegetal” que pode fornecer respostas a muitos dos desafios ambientais atuais. Em sintonia com essa “revolução vegetal”, a exposição Nous les Arbres apresenta as reflexões de artistas e de pesquisadores, ampliando assim a abordagem das questões ecológicas e da relação do ser humano com a natureza.

Marcado por uma compilação de desenhos, pinturas, fotografias, filmes e instalações de artistas da América Latina, da Europa, dos Estados Unidos e também do Irã, além de comunidades indígenas como os Nivaklé e Guarani do Gran Chaco, no Paraguai, e também dos Yanomami, que vivem no coração da floresta amazônica, o percurso da exposição desenvolveu três linhas narrativas: o conhecimento das árvores – da botânica à nova biologia vegetal – ; sua estética – da contemplação naturalista à transposição onírica – ; sua devastação – da evidência documental ao testemunho artístico.

Orquestrado pelo antropólogo Bruce Albert, o projeto foi articulado em torno de personalidades – intelectuais, científicas ou estéticas – que desenvolveram uma relação singular com as árvores.

Guiado mais pela estética de uma coletânea intuitiva do que pela busca de um rigor científico, o artista brasileiro Luiz Zerbini compõe paisagens exuberantes, organizando o encontro imaginário entre árvores extraídas de jardins botânicos tropicais e as marcas de uma modernidade urbana.

Para saber mais: https://www.fondationcartier.com/en/exhibitions/nous-les-arbres

TÍTULO DO PROJETO

Adriana Varejão – por uma retórica canibal. Itinerância: Recife

LOCAL

Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães / MAMAM

ENDEREÇO

Rua da Aurora, 265. Recife- PE

VISITAÇÃO

29/06/2019 – 08/09/2019

 

ARTISTA

Adriana Varejão

CURADORIA

Luisa Duarte

CURADORA ASSISTENTE

Pollyana Quintella

PATROCÍNIO

Galeria Almeida e Dale

PRODUÇÃO

  1. Automatica
  2. Luiza Mello
  3. Mariana Shincariol de Mello
  4. Marisa S. Mello

PRODUÇÃO ATELIER ADRIANA VAREJÃO

Cecilia Fortes

PRODUÇÃO LOCAL

Adah Lisboa

PROJETO EXPOGRÁFICO

  1. Álvaro Razuk
  2. Daniel Winnik
  3. Ligia Zilbersztejn
  4. Victor Delaqua

EXECUÇÃO DO PROJETO EXPOGRÁFICO E MONTAGEM FINA

Art.monta Design

CONSERVAÇÃO

  1. Denise Guiglemeti
  2. Helô Biancalana
  3. Rosangela Reis Costa
  4. Rita Torquete Tilhaque

ILUMINAÇÃO

Belight

DESIGN DE LUZ

Samuel Betts

MULTIMÍDIA

Maxi Audio

PROJETO GRÁFICO

Bloco Gráfico

ASSESSORIA PARA AÇÕES EDUCATIVAS

  1. Colchete Projetos Culturais
  2. Auana Diniz

ASSESSORIA DE IMPRENSA

  1. Coros Comunicação
  2. Mariana Oliveira
  3. Jullie Dutra
  4. Romero Rafael

RELAÇÕES PÚBLICAS

Coreto Comunicação e Conteúdo

Dani Gusmão

REVISÃO

Duda Costa

TRADUÇÃO PARA O INGLÊS

John Norman

TRANSPORTE

Alves Tegam

SEGURO

  1. Foco Art Seguros
  2. AXA Corporate Solutions
  3. Marcelo Cruz

A ARTISTA É REPRESENTADA PELAS GALERIAS

  1. Fortes D’Aloia & Gabriel
  2. Gagosian
  3. Victoria Miro

AGRADECIMENTOS

  1. Andrea e Guy Dellal
  2. Daniela Crespi de Camaret
  3. Fundação Marcos Amaro
  4. Galeria Fortes D’Aloia & Gabriel
  5. Guilherme Moreira Teixeira
  6. Hecilda Fadel
  7. Jones Bergamin
  8. Jorge Guinle
  9. Laurita Weege
  10. Lucia Costa
  11. Mara e Márcio Fainziliber
  12. Marcia Fortes
  13. Maria Tereza de Lara Campos
  14. Marisa Monte
  15. Marta Fadel
  16. Pedro Buarque de Hollanda
  17. Rosa e Alfredo Setubal
  18. Têra Queiroz

A mostra Adriana Varejão – por uma retórica canibal, exibida em Salvador entre abril e junho de 2019, seguiu em itinerância fora do eixo Rio-São Paulo para a capital pernambucana, no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM). Com curadoria de Luisa Duarte, a mostra faz parte de um projeto que pretende descentralizar o acesso à importante produção da artista carioca, exibindo 25 obras dos seus mais de 30 anos de trajetória, realizadas entre 1992 e 2018. Tratou-se de um conjunto significativo de sua produção, que inclui trabalhos seminais como Mapa de Lopo Homem II (1992-2004), Quadro Ferido (1992) e Proposta para uma Catequese, em suas Partes I e II (1993).

O recorte curatorial da exposição, que descortina diferentes fases de produção da artista de modo a levar um conjunto relevante de sua obra pela primeira vez ao Recife, buscou enfatizar como muito antes dos estudos pós-coloniais estarem no centro do debate da arte contemporânea, Adriana Varejão já desenvolvia uma pesquisa cuja inflexão está centrada justamente em uma revisão histórica do colonialismo. Essas questões levantadas pela artista encontram eco na história colonial pernambucana, marcada por sua forte vocação e tradição na monocultura da cana-de-açúcar no período, a presença dos holandeses e a disputa pela terra, e as revoltas insurgentes contra Portugal.