A interação entre as diferentes áreas e a reflexão sobre sua produção foram os conceitos originais que o inspiraram. Durante cinco dias, o quarto e o quinto pavimentos do Oi Futuro, além do teatro e do bistrô, foram ocupados com uma programação cultural intensa e simultânea, que apresentou performances, espetáculos de teatro, video-projeções, leitura de textos, debates e lançamento de livros.

Um dos pontos fortes do festival Contemporâneo é o seu formato curatorial. Foram criadas quatro curadorias, uma para cada segmento artístico, realizadas em parceria entre um nome consagrado e um artista emergente. A professora e pesquisadora Beatriz Resende e o ensaísta, letrista e poeta Francisco Bosco assinam a curadoria literária. As artes visuais ficaram sob responsabilidade de Fernando Cocchiarale e Franz Manata; também curadores do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e professores da EAV do Parque Lage. Silvia Soter, crítica e dramaturga da Lia Rodrigues Companhia de Dança e o coreógrafo Bruno Beltrão estão à frente da área de dança, enquanto Daniela Pereira de Carvalho, dramaturga e uma das fundadoras do movimento “Nova Dramaturgia”, responde pela curadoria de teatro. O dramaturgo Bosco Brasil, autor da peça premiada "Novas Diretrizes em Tempos de Paz", participa do evento como colaborador em dramaturgia. A coreógrafa Dani Lima é responsável pela direção de palco das diversas apresentações, conferindo a programação unidade e dinamismo.